Exame logo 55 anos
Remy Sharp
Acompanhe:

Flávio Bolsonaro: mortos em lista da Aliança foi "erro de preenchimento"

Segundo o senador, o problema na lista foi preenchimento errado do título de eleitor dos apoiadores

Modo escuro

Flávio Bolsonaro: expectativa é que o parlamentar entre no Aliança pelo Brasil, partido idealizado por seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (André Coelho/Bloomberg)

Flávio Bolsonaro: expectativa é que o parlamentar entre no Aliança pelo Brasil, partido idealizado por seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (André Coelho/Bloomberg)

E
Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de março de 2020, 11h55.

Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontar sete eleitores mortos na lista de apoiadores entregues pelo Aliança pelo Brasil o vice-presidente do partido, senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), afirmou que a maioria dos casos se trata de "erro no preenchimento dos dados". Apenas um deles de fato morreu após assinar a ficha.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, após a Corte Eleitoral rejeitar as assinaturas apontando o falecimento dos eleitores, o Aliança iniciou um processo de apuração interna para descobrir como os mortos foram parar na lista.

"Após revisão dos dados inseridos no sistema do TSE, foram identificados que dos sete casos listados em relatório como 'eleitor falecido', seis foram preenchidos com o número errado do título de eleitor do apoiados, ou alguma outra falha técnica similar", afirma nota divulgada por Flávio Bolsonaro.

 

Para ter o registro aprovado e poder disputar eleições, o Aliança precisa coletar a assinatura de 491,9 mil eleitores - que devem ter firmas reconhecidas em cartório. Segundo Flávio Bolsonaro, mais de 91 mil fichas já foram enviadas ao TSE e 16% foram consideradas inaptas. "Em grande parte pelo fato de o apoiador constar para a Justiça Eleitoral como filiado a algum outro partido", diz o senador, filho "01" do presidente Jair Bolsonaro.

Uma regra criada na reforma eleitoral de 2015 exige que, para apoiar a criação de uma nova sigla, o eleitor não pode estar filiado a nenhuma outra legenda. A restrição teve como objetivo dificultar a proliferação de partidos no País. Em julgamento nesta quarta-feira, 4, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por 9 votos a 1, derrubar a exigência.

O Aliança pelo Brasil foi criado em novembro após Jair Bolsonaro romper com o PSL, partido pelo qual foi eleito em 2018. Inicialmente, a intenção do grupo político do presidente era obter o registro até este mês, a tempo de disputar as eleições municipais de outubro. O plano foi abandonado após dificuldades em reunir o apoio necessário.

Últimas Notícias

ver mais
Alckmin e Haddad anunciam programa para barateamento do carro popular com desconto de até R$ 8 mil
Brasil

Alckmin e Haddad anunciam programa para barateamento do carro popular com desconto de até R$ 8 mil

Há 14 horas
Desenrola: refinanciamento de dívidas começa em julho; veja como vai funcionar
Brasil

Desenrola: refinanciamento de dívidas começa em julho; veja como vai funcionar

Há 14 horas
Governo de São Paulo estuda conceder 4 parques estaduais à iniciativa privada
Brasil

Governo de São Paulo estuda conceder 4 parques estaduais à iniciativa privada

Há 14 horas
Comissão de Ética da Presidência abre novo processo contra Ricardo Salles
Brasil

Comissão de Ética da Presidência abre novo processo contra Ricardo Salles

Há 14 horas
icon

Branded contents

ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

leia mais