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Flávio Bolsonaro está com coronavírus e "tomando cloroquina", diz assessor

Senador Flávio Bolsonaro estaria ingerindo a combinação entre cloroquina e azitromicina, tratamento que ainda não foi compravado em estudos

Flávio Bolsonaro: senador está bem e assintomático, segundo sua assessoria de imprensa (Adriano Machado/Reuters)

Flávio Bolsonaro: senador está bem e assintomático, segundo sua assessoria de imprensa (Adriano Machado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2020 às 13h11.

Última atualização em 25 de agosto de 2020 às 13h53.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi diagnosticado nesta semana com covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Sua assessoria de imprensa confirmou a informação nesta terça-feira, 25.

Procurada, a equipe do senador informou à EXAME por telefone que Flávio está "sem sintomas e em isolamento" em sua residência em Brasília. Sua assessoria de imprensa afirmou ainda que o senador estaria "tomando cloroquina e azitromicina" desde que soube do diagnóstico.

O uso da combinação entre cloroquina e azitromicina contra a covid-19 não foi compravado em estudos.

O resultado do teste do senador foi conhecido nesta segunda-feira, 24, segundo sua assessoria. O senador ainda não se pronunciou sobre o caso ou publicou novas informações em suas redes sociais.

Outros membros da família Bolsonaro já afirmaram ter sido infectados com o novo coronavírus, incluindo o próprio presidente Jair Bolsonaro, pai do senador, que anunciou ter a doença no começo de julho. A primeira-dama Michelle Bolsonaro também disse ter a doença por volta da mesma época.

Já o irmão de Flávio, Jair Renan, teria contraído covid-19 na semana passada, segundo publicação de sua mãe, Ana Cristina Valle, em redes sociais.

O nome de Flávio já havia ficado em evidência nesta semana em meio às investigações sobre o caso envolvendo seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, que tralhava para o senador quando ele ainda era deputado estadual na Alerj, assembleia legislativa do Rio.

Flávio é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por suposta participação no esquema conhecido como "rachadinha", de desvio de recursos públicos por meio de salários de funcionários do gabinete e emprego de funcionários fantasma.

Nesse fim de semana, uma declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre o caso também virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais depois que o presidente respondeu a um jornalista de O Globo que tinha “vontade de encher sua boca de porrada”. O repórter havia questionado o presidente sobre supostos depósitos de Queiroz para a família Bolsonaro.

Segundo reportagem da revista Crusoé com base em informações oriundas da quebra de sigilo bancário dos envolvidos, Queiroz teria depositado 89.000 reais na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro quando ainda era assessor de Flávio. O presidente Jair Bolsonaro não respondeu ao jornalista no domingo, 23, e ainda não havia se manifestado sobre o caso até o começo da tarde desta terça-feira.

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