Fifa ignora protesto em texto da Copa das Confederações
No informe anual da Fifa divulgado nesta quarta-feira, nenhuma linha sobre as manifestações que chegaram a ameaçar o evento
Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2014 às 16h35.
Genebra - Ao descrever os eventos de 2013 em documentos enviados a federações de futebol de todo o mundo, a Fifa silenciou sobre o fato de a Copa das Confederações ter ocorrido em meio a protestos no Brasil.
Em seu informe anual divulgado nesta quarta-feira, nenhuma linha sobre as manifestações que chegaram a ameaçar o evento.
O documento, considerado como o principal informe anual da entidade, admite que o torneio no Brasil foi um "importante teste" para a Copa do Mundo e que deu "lições valiosas e destacou exigências extras que terão de ser implementadas em um número de áreas importantes".
"De uma forma geral, a Copa das Confederações deu aos torcedores o sabor do que podem esperar para a Copa de 2014, tanto dentro como fora de campo", indicou.
Mas não fala em nenhum momento de forma explícita sobre a reação de parte do público brasileiro.
"Com técnica sublime, gols espetaculares e jogos emocionantes, média de público acima de 50 mil pessoas e uma atmosfera sem comparação nos estádios, a Copa das Confederações no Brasil em 2013 não foi apenas um evento de aquecimento para a Copa do Mundo de 2014. Foi um torneio popular e altamente divertido", apontou o informe.
O evento foi marcado por protestos e pela exigência por parte da Fifa de que o governo atuasse para garantir a proteção de jogadores e todos os envolvidos no torneio.
A crise nas ruas aprofundou a tensão entre Fifa e as autoridades e seleções e patrocinadores chegaram a alertar que poderiam abandonar o evento.
Mas, para a Fifa, a descrição do evento não incluiu essa realidade.
"Organizamos com sucesso a Copa das Confederações no Brasil em junho, o que deu um aperitivo da excitação que podemos esperar para a Copa de 2014", apontou.
Para a entidade, o Brasil bateu a Espanha diante de uma "torcida em júbilo" no Maracanã e que cantou o hino nacional "como se fosse a nação inteira".
No documento, a Fifa também cita a busca por ingressos para a Copa, as vendas de direitos de televisão, a renda de marketing, o interesse global pelo evento e até como o sorteio das chaves do Mundial na Costa do Sauipe foi popular.
Genebra - Ao descrever os eventos de 2013 em documentos enviados a federações de futebol de todo o mundo, a Fifa silenciou sobre o fato de a Copa das Confederações ter ocorrido em meio a protestos no Brasil.
Em seu informe anual divulgado nesta quarta-feira, nenhuma linha sobre as manifestações que chegaram a ameaçar o evento.
O documento, considerado como o principal informe anual da entidade, admite que o torneio no Brasil foi um "importante teste" para a Copa do Mundo e que deu "lições valiosas e destacou exigências extras que terão de ser implementadas em um número de áreas importantes".
"De uma forma geral, a Copa das Confederações deu aos torcedores o sabor do que podem esperar para a Copa de 2014, tanto dentro como fora de campo", indicou.
Mas não fala em nenhum momento de forma explícita sobre a reação de parte do público brasileiro.
"Com técnica sublime, gols espetaculares e jogos emocionantes, média de público acima de 50 mil pessoas e uma atmosfera sem comparação nos estádios, a Copa das Confederações no Brasil em 2013 não foi apenas um evento de aquecimento para a Copa do Mundo de 2014. Foi um torneio popular e altamente divertido", apontou o informe.
O evento foi marcado por protestos e pela exigência por parte da Fifa de que o governo atuasse para garantir a proteção de jogadores e todos os envolvidos no torneio.
A crise nas ruas aprofundou a tensão entre Fifa e as autoridades e seleções e patrocinadores chegaram a alertar que poderiam abandonar o evento.
Mas, para a Fifa, a descrição do evento não incluiu essa realidade.
"Organizamos com sucesso a Copa das Confederações no Brasil em junho, o que deu um aperitivo da excitação que podemos esperar para a Copa de 2014", apontou.
Para a entidade, o Brasil bateu a Espanha diante de uma "torcida em júbilo" no Maracanã e que cantou o hino nacional "como se fosse a nação inteira".
No documento, a Fifa também cita a busca por ingressos para a Copa, as vendas de direitos de televisão, a renda de marketing, o interesse global pelo evento e até como o sorteio das chaves do Mundial na Costa do Sauipe foi popular.