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Fiesp paga R$ 150 para ator se vestir de pato

Atores e atrizes vestem roupas de pelúcia sob o calor de 30°C da Avenida Paulista, para fazer coreografias em frente à sede do grupo

Atores receberam R$ 150 para se vestir de pato em frente à Fiesp em manifestação pró-impeachment (Mariana Passos/Acervo Pessoal)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2016 às 15h58.

São Paulo - Neste domingo, 17, o pato custa R$ 150 para o caixa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ).

Esse é o valor que a entidade paga para que atores e atrizes vistam uma roupa de pelúcia, sob o calor de 30°C da Avenida Paulista, para fazer coreografias em frente à sede do grupo: os personagens pulam, correm, dançam e tiram fotos com manifestantes.

"O calor aqui é 20% maior do que do lado de fora. Mas preciso do dinheiro para pagar os meus cursos", explicou o ator Lucas Pereira Santos, de 27 anos.

Os patos se revezam na função de animadores em turnos que alternam 40 minutos com a roupa e outros 40 minutos de descanso e aparentam não ter uma orientação política.

O pato Santos, por exemplo, não sabe se é contrário ou favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

"A única coisa que eu sei é que está ruim para todo mundo. O dinheiro dura pouco, as contas estão cada vez mais caras."

Para ser o pato da Fiesp, Santos passou por um processo de seleção com outros artistas. "Tem muita gente precisando de emprego. Vida de artista nunca foi fácil."

Enquanto patos, os atores são acompanhados de perto por "babás". São elas que mantém o moral dos artistas alto, seguram eles pelas asas quando de desequilibram, dão água e tiram fotos para os manifestantes.

"Cada uma cuida do seu pato. E esse que você entrevistou é o mais lindo de todos, não desanima nunca. É o brasileiro que não desiste", contou Stefano Alencar, de 19 anos.

Paticídio

Por volta das 7h30, um homem entrou dentro do prédio da Fiesp, armado com um facão para atacar um dos patos infláveis da entidade.

O suspeito distraiu funcionários que estavam no portão e invadiu o local. A arma foi retirada da cintura. O suspeito conseguiu fugir para a Avenida Paulista, mas foi detido por PMs. Ninguém se feriu e o pato não foi furado.

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"O calor aqui é 20% maior do que do lado de fora. Mas preciso do dinheiro para pagar os meus cursos", explicou o ator Lucas Pereira Santos, de 27 anos.

Os patos se revezam na função de animadores em turnos que alternam 40 minutos com a roupa e outros 40 minutos de descanso e aparentam não ter uma orientação política.

O pato Santos, por exemplo, não sabe se é contrário ou favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

"A única coisa que eu sei é que está ruim para todo mundo. O dinheiro dura pouco, as contas estão cada vez mais caras."

Para ser o pato da Fiesp, Santos passou por um processo de seleção com outros artistas. "Tem muita gente precisando de emprego. Vida de artista nunca foi fácil."

Enquanto patos, os atores são acompanhados de perto por "babás". São elas que mantém o moral dos artistas alto, seguram eles pelas asas quando de desequilibram, dão água e tiram fotos para os manifestantes.

"Cada uma cuida do seu pato. E esse que você entrevistou é o mais lindo de todos, não desanima nunca. É o brasileiro que não desiste", contou Stefano Alencar, de 19 anos.

Paticídio

Por volta das 7h30, um homem entrou dentro do prédio da Fiesp, armado com um facão para atacar um dos patos infláveis da entidade.

O suspeito distraiu funcionários que estavam no portão e invadiu o local. A arma foi retirada da cintura. O suspeito conseguiu fugir para a Avenida Paulista, mas foi detido por PMs. Ninguém se feriu e o pato não foi furado.

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