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FHC vence prêmio por obra acadêmica e vida pública

Ex-presidente brasileiro conquistou o Prêmio Kluge, concedido pela Biblioteca do Congresso Americano

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, na sala de sua residência, no bairro de Higienópolis (André Porto/Bravo!)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2012 às 17h49.

São Paulo - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conquistou o Prêmio Kluge, concedido pela Biblioteca do Congresso Americano, pelo conjunto da sua obra acadêmica, sua ativa produção intelectual no campo das humanidades e também por seu significado na vida pública do País.

O sociólogo recebe a distinção em Washington, no dia 10 de julho. O prêmio é entregue a cada dois anos para acadêmicos que dedicaram a vida a pesquisas nas áreas como história, sociologia, política e antropologia - disciplinas não contempladas pelo prêmio Nobel, ao qual a distinção é comparada.

FHC, autor ou coautor de 23 livros e 116 artigos acadêmicos, disse que foi pego de surpresa com a sua escolha. "É uma coisa que eu não estava esperando, que não me candidatei e recebi. É melhor receber enquanto vivo do que depois de morto", brincou o ex-presidente.

A recompensa, da ordem de US$ 1 milhão, será entregue pelo diretor da Biblioteca do Congresso, James H. Billington, quando FHC pronunciará um discurso para autoridades e políticos.

Para o ex-presidente, o prêmio Kluge é dado para quem abre um caminho e provoca repercussão. Ele acredita que a sua obra "Teoria da Dependência", por sua grande difusão, foi a que teve mais impacto. "O livro ia contra a visão predominante da época e mostrou que é possível crescer apesar da dependência", explicou. Por outro lado, do ponto de vista acadêmico, o sociólogo acredita que tenha outros trabalhos mais sólidos, como sua tese de doutorado sobre capitalismo e escravidão no Brasil meridional. "Mas nunca foi traduzida para nenhuma língua, então não teve repercussão", concluiu.

O prêmio Kluge foi criado em 2000 para estimular a relação entre o mundo das ideias e da ação. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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O sociólogo recebe a distinção em Washington, no dia 10 de julho. O prêmio é entregue a cada dois anos para acadêmicos que dedicaram a vida a pesquisas nas áreas como história, sociologia, política e antropologia - disciplinas não contempladas pelo prêmio Nobel, ao qual a distinção é comparada.

FHC, autor ou coautor de 23 livros e 116 artigos acadêmicos, disse que foi pego de surpresa com a sua escolha. "É uma coisa que eu não estava esperando, que não me candidatei e recebi. É melhor receber enquanto vivo do que depois de morto", brincou o ex-presidente.

A recompensa, da ordem de US$ 1 milhão, será entregue pelo diretor da Biblioteca do Congresso, James H. Billington, quando FHC pronunciará um discurso para autoridades e políticos.

Para o ex-presidente, o prêmio Kluge é dado para quem abre um caminho e provoca repercussão. Ele acredita que a sua obra "Teoria da Dependência", por sua grande difusão, foi a que teve mais impacto. "O livro ia contra a visão predominante da época e mostrou que é possível crescer apesar da dependência", explicou. Por outro lado, do ponto de vista acadêmico, o sociólogo acredita que tenha outros trabalhos mais sólidos, como sua tese de doutorado sobre capitalismo e escravidão no Brasil meridional. "Mas nunca foi traduzida para nenhuma língua, então não teve repercussão", concluiu.

O prêmio Kluge foi criado em 2000 para estimular a relação entre o mundo das ideias e da ação. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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