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FGV: IPC-S sobe 0,87% na semana até o dia 22

Principal contribuição para a taxa menor do IPC-S partiu do grupo alimentação - cuja inflação desacelerou de 2,45% para 1 82% no período

Alimentos não foram a única classe de despesa a apresentar decréscimo em sua taxa de variação (Alimentos/Veja)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2010 às 07h38.

São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou pela segunda vez consecutiva. É o que informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao anunciar alta de 0,87% para o indicador até a quadrissemana encerrada em 22 de dezembro, abaixo do IPC-S imediatamente anterior, referente à quadrissemana finalizada em 15 de dezembro, quando subiu 1,06%. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, quatro apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços.

A principal contribuição para a taxa menor do IPC-S partiu do grupo alimentação - cuja inflação desacelerou de 2,45% para 1 82% no período. A fundação informou que, entre os alimentos, foram apurados aumentos menos intensos de preços em produtos importantes no cálculo da inflação varejista, como carnes bovinas (de 8,35% para 5,41%) e frutas (de 5,13% para 3,28%).

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Mas os alimentos não foram a única classe de despesa a apresentar decréscimo em sua taxa de variação. Mais três grupos, entre os sete pesquisados pela fundação, apresentaram taxas de inflação mais fracas, no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,41% para 0,38%), vestuário (de 0,96% para 0,82%), e saúde e cuidados pessoais (de 0,51% para 0,47%).

Já os grupos restantes apresentaram aceleração de preços, no mesmo período. É o caso de educação, leitura e recreação (de 0 42% para 0,46%), transportes (de 0,57% para 0,60%), e despesas diversas (de 0,39% para 0,46%).

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