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Felipe D'Avila diz que Brasil não investe no aprendizado do aluno

Candidato quer focar na educação básica

Ele afirmou que, se eleito, terá como meta colocar o Brasil entre os 20 melhores do mundo (Ricardo Matsukawa/VEJA)

Ele afirmou que, se eleito, terá como meta colocar o Brasil entre os 20 melhores do mundo (Ricardo Matsukawa/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de setembro de 2022 às 09h11.

Felipe D'Avila, candidato a presidente da República pelo Partido Novo, lamentou hoje (22) o desempenho do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Trata-se de um exame aplicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que avalia, a cada três anos, o conhecimento de estudantes de 15 em matemática, ciência e línguas. A última edição ocorreu em 2018.

"O nosso país está nos últimos lugares, e não é por conta da pandemia, não, isso é de muito tempo", escreveu o candidato em postagem nas redes sociais. Ele afirmou que, se eleito, terá como meta colocar o Brasil entre os 20 melhores do mundo. "Como vamos fazer isso? Mudar a régua e focar na educação básica. Nós gastamos muito na máquina da educação, e não no aprendizado do aluno".

O Pisa 2018 foi aplicado em 79 países e regiões envolvendo 600 mil estudantes. Gerando médias abaixo dos países da OCDE, o desempenho do Brasil lhe rendeu a 57ª posição lugar em leitura, a 70ª em matemática e a 64ª em ciências.

"No fim do governo Lula, 50% das crianças até os 8 anos não estavam devidamente alfabetizadas, e não tinha pandemia. Quatro em cada 100 alunos não sabiam o conteúdo devido de matemática no ensino médio", argumentou o candidato do Partido Novo.

D'Avila não teve agenda pública de campanha ao longo do dia. Amanhã (23), ele participará pela manhã de uma reunião com mulheres que integram a Young Presidents' Organization (YPO), uma organização mundial formada por líderes empresariais. O encontro ocorrerá em um restaurante em São Paulo.

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