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Febre amarela leva Mairiporã a decretar calamidade pública

Prefeitura informou que divulgará hoje a contagem de casos suspeitos, mas até o último sábado (13) havia 42 paciente

Mairiporã: de acordo com a prefeitura, Mairiporã atingiu alto índice de imunização - mais de 90% da população recebeu a vacina (Wikimedia/Creative Commons/Wikimedia Commons)
AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 14h28.

A cidade de Mairiporã, na Grande São Paulo, decretou situação de emergência e calamidade na saúde pública por 180 dias, devido à febre amarela que já causou a morte de 10 pessoas no município.

A prefeitura informou que divulgará hoje (17) a contagem de casos suspeitos, mas até o último sábado (13) havia 42 pacientes. Foram recolhidos 230 macacos mortos, 97 deles com febre amarela confirmada.

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O decreto, publicado no último sábado, permite contratações emergenciais, a entrada forçada em imóveis particulares para combate do criadouro de mosquitos e o remanejamento de servidores para atender às demandas prioritárias da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com a prefeitura, Mairiporã atingiu alto índice de imunização - mais de 90% da população recebeu a vacina. Por isso, a cidade decidiu encerrar a vacinação feita durante 24 horas em um hospital e uma Unidade de Pronto-Atendimento da cidade.

No estado de São Paulo, a meta é atender a 8,3 milhões de pessoas ainda não vacinadas. O início da campanha com vacinas fracionadas (subdivididas em até cinco partes, contendo 0,1 mililitros da vacina) foi antecipada para o próximo dia 29 de janeiro.

A campanha, que ocorre em 54 cidades paulistas, será intensificada nos sábados, dias 3 e 17 de fevereiro.

A vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos, diferente da dose padrão que é válida para a vida inteira. As carteiras de vacinação receberão um selo para indicar que a dose aplicada foi fracionada.

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