Faltas adiam estreia do Mais Médicos em várias partes
Embora o cronograma estabeleça esta segunda-feira como o dia em que 1.096 médicos deveriam iniciar as atividades, em várias regiões eles não apareceram
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2013 às 07h38.
A estreia do programa Mais Médicos foi adiada em várias partes do País pela falta de profissionais no primeiro dia de trabalho. Embora o cronograma oficial estabelecesse esta segunda-feira, 02, como o dia em que 1.096 profissionais deveriam se apresentar para o início das atividades, em várias regiões os médicos não apareceram. O Ministério da Saúde não tinha estimativa das ausências.
Em Brasília, dos 15 profissionais inscritos, apenas nove se apresentaram. A subsecretária de Atenção Primária de Saúde do governo do Distrito Federal, Rosalina Aratani Sudo, atribui o alto índice de ausência à falta de interesse de parte dos profissionais. "A leitura que se faz é que eles se inscreveram sem convicção sobre se, de fato, gostariam de integrar o programa", disse.
Na cidade de Araguaina, Tocantins, a estreia do programa também foi frustrada. Dos quatro médicos esperados, apenas um se apresentou. Dois disseram que não viriam e outro, que perdera o avião. "Vamos esperar esta semana. Mas a esperança que eles apareçam é quase nula", afirmou o superintendente de Atenção Básica da cidade, Osmar Negreiro Filho.
Para a cidade de 160 mil habitantes a prefeitura havia requisitado oito profissionais. "Se eles não vierem, vamos reforçar o pedido para o ministério. O mais provável é que, num segundo momento, as vagas sejam ocupadas por médicos cubanos", completou.
Em Imperatriz, no Maranhão, o placar de ausência foi semelhante ao de Araguaina. Dos quatro inscritos, apenas um compareceu. "Está claro que essa ausência em massa é fruto do boicote feito pelos médicos. Eles se inscreveram, mas sem interesse verdadeiro em integrar o programa", disse o coordenador de atenção básica do município, Anderson Gomes Nascimento.
Na cidade baiana de Feira de Santana, também quatro médicos foram selecionados e somente um se apresentou. "Um deles afirmou que seu registro não está valendo e outro, que não tem disponibilidade de tempo", disse Valdenice de Queiroz Costa Rodrigues, responsável pela atenção básica do município. "A nossa sorte é que não anunciamos para a população a chegada dos profissionais, justamente para não criar expectativas."
O Ministério havia fixado, num comunicado às secretarias municipais, esta segunda-feira como prazo para a apresentação dos profissionais que integram o programa. O início das atividades, no entanto, ficaria a critério de cada prefeitura. Em Brasília, por exemplo, os médicos inscritos devem passar por dois dias de treinamento.
As prefeituras têm até dia 12 para informar quantos médicos de fato ingressaram no programa. Atrasos até essa data podem ser tolerados e compensados, de acordo com a pasta, com desconto de dias de férias ou horas extras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A estreia do programa Mais Médicos foi adiada em várias partes do País pela falta de profissionais no primeiro dia de trabalho. Embora o cronograma oficial estabelecesse esta segunda-feira, 02, como o dia em que 1.096 profissionais deveriam se apresentar para o início das atividades, em várias regiões os médicos não apareceram. O Ministério da Saúde não tinha estimativa das ausências.
Em Brasília, dos 15 profissionais inscritos, apenas nove se apresentaram. A subsecretária de Atenção Primária de Saúde do governo do Distrito Federal, Rosalina Aratani Sudo, atribui o alto índice de ausência à falta de interesse de parte dos profissionais. "A leitura que se faz é que eles se inscreveram sem convicção sobre se, de fato, gostariam de integrar o programa", disse.
Na cidade de Araguaina, Tocantins, a estreia do programa também foi frustrada. Dos quatro médicos esperados, apenas um se apresentou. Dois disseram que não viriam e outro, que perdera o avião. "Vamos esperar esta semana. Mas a esperança que eles apareçam é quase nula", afirmou o superintendente de Atenção Básica da cidade, Osmar Negreiro Filho.
Para a cidade de 160 mil habitantes a prefeitura havia requisitado oito profissionais. "Se eles não vierem, vamos reforçar o pedido para o ministério. O mais provável é que, num segundo momento, as vagas sejam ocupadas por médicos cubanos", completou.
Em Imperatriz, no Maranhão, o placar de ausência foi semelhante ao de Araguaina. Dos quatro inscritos, apenas um compareceu. "Está claro que essa ausência em massa é fruto do boicote feito pelos médicos. Eles se inscreveram, mas sem interesse verdadeiro em integrar o programa", disse o coordenador de atenção básica do município, Anderson Gomes Nascimento.
Na cidade baiana de Feira de Santana, também quatro médicos foram selecionados e somente um se apresentou. "Um deles afirmou que seu registro não está valendo e outro, que não tem disponibilidade de tempo", disse Valdenice de Queiroz Costa Rodrigues, responsável pela atenção básica do município. "A nossa sorte é que não anunciamos para a população a chegada dos profissionais, justamente para não criar expectativas."
O Ministério havia fixado, num comunicado às secretarias municipais, esta segunda-feira como prazo para a apresentação dos profissionais que integram o programa. O início das atividades, no entanto, ficaria a critério de cada prefeitura. Em Brasília, por exemplo, os médicos inscritos devem passar por dois dias de treinamento.
As prefeituras têm até dia 12 para informar quantos médicos de fato ingressaram no programa. Atrasos até essa data podem ser tolerados e compensados, de acordo com a pasta, com desconto de dias de férias ou horas extras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.