Ex-sócio de Valério é acusado de sonegar IR
O advogado Rogério Lanza Tolentino foi denunciado à Justiça Federal em Minas Gerais por sonegar R$ 6,9 milhões
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2013 às 10h37.
Belo Horizonte - O advogado Rogério Lanza Tolentino, ex-sócio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, foi denunciado à Justiça Federal em Minas Gerais por sonegar R$ 6,9 milhões em Imposto de Renda de Pessoa Física. Segundo o Ministério Público Federal,
Tolentino sonegou informações relativas a honorários e rendimentos que transitaram em contas espalhadas por cinco bancos entre 2002 e 2005.
O advogado foi condenado no processo do mensalão que tramita no Supremo Tribunal Federal a seis anos e dois meses de prisão. Ele também responde a processo na Justiça Federal no caso do chamado mensalão mineiro - denúncia de esquema de desvio de recursos de estatais e de fraudes financeiras para a reeleição do então governador de Minas e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB).
Agora, o advogado é acusado de ter declarado valores bem menores do que os que realmente transitaram por suas contas. Segundo a denúncia, ao ser intimado pelo Fisco para explicar as movimentações, Tolentino alegou que os recursos eram provenientes de contratos de empréstimo com a SMPB, mas menos de um terço dos valores tiveram a origem comprovada.
Ainda de acordo com a Procuradoria da República, o acusado também prestou informações falsas ao afirmar que parte do dinheiro seria da distribuição de lucros de sua empresa, Lanza Tolentino & Associados.
A empresa, porém, disse que os recursos eram honorários pagos pelo Banco Rural e que o valor foi depositado em contas de Tolentino, mas as investigações mostraram que os recursos foram parar na conta de Marcos Valério.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Belo Horizonte - O advogado Rogério Lanza Tolentino, ex-sócio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, foi denunciado à Justiça Federal em Minas Gerais por sonegar R$ 6,9 milhões em Imposto de Renda de Pessoa Física. Segundo o Ministério Público Federal,
Tolentino sonegou informações relativas a honorários e rendimentos que transitaram em contas espalhadas por cinco bancos entre 2002 e 2005.
O advogado foi condenado no processo do mensalão que tramita no Supremo Tribunal Federal a seis anos e dois meses de prisão. Ele também responde a processo na Justiça Federal no caso do chamado mensalão mineiro - denúncia de esquema de desvio de recursos de estatais e de fraudes financeiras para a reeleição do então governador de Minas e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB).
Agora, o advogado é acusado de ter declarado valores bem menores do que os que realmente transitaram por suas contas. Segundo a denúncia, ao ser intimado pelo Fisco para explicar as movimentações, Tolentino alegou que os recursos eram provenientes de contratos de empréstimo com a SMPB, mas menos de um terço dos valores tiveram a origem comprovada.
Ainda de acordo com a Procuradoria da República, o acusado também prestou informações falsas ao afirmar que parte do dinheiro seria da distribuição de lucros de sua empresa, Lanza Tolentino & Associados.
A empresa, porém, disse que os recursos eram honorários pagos pelo Banco Rural e que o valor foi depositado em contas de Tolentino, mas as investigações mostraram que os recursos foram parar na conta de Marcos Valério.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.