Ex-presidente do Uruguai cobra liderança do Brasil
Tabaré Vázquez cobrou nesta quinta-feira que o Brasil assuma a liderança na América Sul, por ser o maior País, com maior economia e população da região
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2013 às 23h37.
São Paulo - O ex-presidente do Uruguai Tabaré Vázquez cobrou nesta quinta-feira que o Brasil assuma a liderança na América Sul, por ser o maior País, com maior economia e população da região. Vázquez elogiou as ações brasileiras globalmente, mas criticou a falta de liderança do País, regionalmente. "O papel do Brasil é complexo nesta liderança. É ator global sem ter liderança na região e é preciso definir isso", disse o ex-presidente, durante seminário no Instituto Fernando Henrique Cardoso (IFHC), em São Paulo.
Vázquez ampliou o raio geográfico e considerou que há uma "ineficiência do processo de integração da América Latina por conta das diferenças múltiplas dos países da região". Para ele, o País que liderar o processo de integração e cooperação "terá custos imediatos e benefícios alijados", disse. "E essa simetria implica em assumir os custos hoje, em troca de benefícios, eventuais, no futuro", alertou.
Outro obstáculo para o Brasil na liderança regional, segundo o ex-presidente uruguaio, é a divergência política externa sobre o tema. Vázquez citou como exemplo para a falta de integração regional a crise entre Argentina e Uruguai na instalação de plantas de celulose na fronteira, a qual poderia ser resolvida localmente, mas que foi encaminhada aos tribunais internacionais. "O processo de integração entre estados implicam em uma administração cotidiana de conflitos políticos, econômicos, dentre outros", concluiu.
São Paulo - O ex-presidente do Uruguai Tabaré Vázquez cobrou nesta quinta-feira que o Brasil assuma a liderança na América Sul, por ser o maior País, com maior economia e população da região. Vázquez elogiou as ações brasileiras globalmente, mas criticou a falta de liderança do País, regionalmente. "O papel do Brasil é complexo nesta liderança. É ator global sem ter liderança na região e é preciso definir isso", disse o ex-presidente, durante seminário no Instituto Fernando Henrique Cardoso (IFHC), em São Paulo.
Vázquez ampliou o raio geográfico e considerou que há uma "ineficiência do processo de integração da América Latina por conta das diferenças múltiplas dos países da região". Para ele, o País que liderar o processo de integração e cooperação "terá custos imediatos e benefícios alijados", disse. "E essa simetria implica em assumir os custos hoje, em troca de benefícios, eventuais, no futuro", alertou.
Outro obstáculo para o Brasil na liderança regional, segundo o ex-presidente uruguaio, é a divergência política externa sobre o tema. Vázquez citou como exemplo para a falta de integração regional a crise entre Argentina e Uruguai na instalação de plantas de celulose na fronteira, a qual poderia ser resolvida localmente, mas que foi encaminhada aos tribunais internacionais. "O processo de integração entre estados implicam em uma administração cotidiana de conflitos políticos, econômicos, dentre outros", concluiu.