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Eventual governo Temer manterá políticas sociais, diz Franco

"O PMDB defende a implantação de medidas que beneficiem a população e mantenham o equilíbrio fiscal", disse o presidente da Fundação Ulysses Guimarães


	Moreira Franco: "o PMDB defende a implantação de medidas que beneficiem a população e mantenham o equilíbrio fiscal", disse o presidente da Fundação Ulysses Guimarães
 (Valter Campanato/ABr)

Moreira Franco: "o PMDB defende a implantação de medidas que beneficiem a população e mantenham o equilíbrio fiscal", disse o presidente da Fundação Ulysses Guimarães (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2016 às 13h22.

Brasília - O presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco, afirmou nesta terça-feira, 29, que as atuais políticas sociais serão mantidas num eventual governo Michel Temer.

Integrante do núcleo duro do vice-presidente, o ex-ministro e ex-governador do Rio de Janeiro é responsável pelo documento "Um Ponte para o Futuro", um conjunto de propostas do PMDB para o enfrentamento da crise econômica e que prevê medidas de ajustes nos gastos públicos.

Apesar de defender o documento, Moreira afirmou em sua conta no Twitter que, "desde 2002, o PMDB defende a implantação de medidas que beneficiem a população e mantenham o equilíbrio fiscal".

"Agora não será diferente: 40 milhões estão perdendo conquistas sociais por erros na política econômica do governo. Vamos vencer esse momento", escreveu no microblog nesta manhã.

Moreira Franco foi ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos e da Aviação no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Após deixar o governo, assumiu a fundação responsável por formular políticas do PMDB.

Ainda no Twitter, Moreira fez questão de ressaltar que o compromisso do partido é "manter e qualificar programas como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Prouni e Pronatec".

No domingo, o jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem sobre medidas que poderão ser tomadas por Temer em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Hoje o PMDB oficializa o rompimento com o governo para se dedicar ao processo de afastamento da presidente. A decisão será tomada por aclamação, sem necessidade de votação no diretório nacional do partido.

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