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Eunício no Senado; protesto na Alerj…

Eunício no Senado O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), líder do governo na Casa, deve ser eleito presidente do Senado nesta quarta-feira. Uma de suas promessas, caso eleito, é distribuir cargos respeitando o tamanho de cada bancada. O senador, que tem empresas no ramo de vigilância, limpeza e transporte de valores, acumula uma fortuna de 99 […]

PROTESTO NO RIO: votação do pacote de austeridade deve ficar para terça-feira 7 / Ricardo Moraes / Reuters
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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 18h03.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h57.

Eunício no Senado

O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), líder do governo na Casa, deve ser eleito presidente do Senado nesta quarta-feira. Uma de suas promessas, caso eleito, é distribuir cargos respeitando o tamanho de cada bancada. O senador, que tem empresas no ramo de vigilância, limpeza e transporte de valores, acumula uma fortuna de 99 milhões de reais. Durante o exercício de suas funções públicas, as empresas de Eunício fecharam contratos com o governo que somam pagamentos de mais de 700 milhões de reais até 2019. Em nota ao jornal O Povo, do Ceará, o senador respondeu que está afastado das funções gerenciais das empresas desde 1998 e que os negócios foram conquistados por meio de licitações. Ele também foi citado em delação da Odebrecht na Operação Lava-Jato com o codinome “Índio”.

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Maia liberado?

Na Câmara dos Deputados, o jogo ainda está nebuloso. O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello deve decidir, até as 20 horas desta quarta-feira, se vai liberar ou proibir a candidatura do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente da Casa. A Constituição e o regimento interno da Câmara proíbem a reeleição durante uma mesma legislatura. Os aliados de Maia defendem que, como ele foi eleito para um mandato-tampão, para substituir o deputado Eduardo Cunha, a regra não vale. À tarde, Celso de Mello recebeu em seu gabinete adversários de Maia na disputa ao cargo — André Figueiredo (PDT-CE), Jovair Arantes (PTB-GO), Júlio Delgado (PSB-MG) e Rogério Rosso (PSD-DF) —, os quais pedem a proibição da candidatura.

Disputa por cargos

Os aliados de Maia já estão de olho nos cargos da Mesa Diretora. Um bloco de 13 partidos foi criado para disputar os cargos, somando ao todo 358 deputados — o que garante a eles o direito a ocupar todas as vagas. Fazem parte da coligação PMDB, PSDB, PP, PR, PSD, PSB, DEM, PRB, PTN, PPS, PHS, PV e PT do B. O governo também está de olho na Comissão de Constituição e Justiça, que será responsável por sabatinar o indicado de Michel Temer ao cargo que era do ministro Teori Zavascki, no Supremo. A comissão, hoje, é considerada a mais importante do Congresso Nacional.

Jucá contra o sigilo

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Congresso, deve apresentar, até a sexta-feira 3, um projeto de lei que acaba com o sigilo em investigações criminais, de acordo com o serviço de notícias Broadcast, do Estadão. A ideia é que a proposta valha inclusive para as delações premiadas, e Jucá defende que sejam divulgadas de uma só vez as delações dos 77 executivos da Odebrecht para evitar que a agenda do governo fique paralisada pelo conteúdo dos textos. Na segunda-feira, a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo, homologou as delações da empreiteira, mas manteve o sigilo.

As 10.000 câmeras de Doria

Em mais uma ação de combate aos pichadores, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira a instalação de 2.500 câmeras ainda neste ano para fiscalizar os monumentos da cidade. Escolas e postos de saúde municipais e estaduais, além de grandes vias e pontes, também serão monitorados. Chamado City Câmeras, o programa é uma parceria entre a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar. Até o fim da gestão, o prefeito prometeu implementar um total de 10.000 câmeras. Doria anunciou multa de 50.000 reais para quem for flagrado pichando monumentos. Aos pichadores de muros públicos e privados, será cobrada multa de 5.000 reais.

Tempo quente na Alerj

O dia foi de intensos protestos na abertura do ano na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Manifestantes de movimentos sindicais enfrentaram a tropa de choque da Polícia Militar nos arredores do prédio da Alerj. Os manifestantes atiraram pedras e rojões contra a PM, que revidou com balas de borracha e gás lacrimogênio. Um ônibus foi incendiado. Dentro da Alerj, o deputado estadual Jorge Picciani (PMDB) foi reeleito para a presidência da Casa e conduzirá a votação das medidas de ajuste fiscal programadas para serem votadas na próxima terça-feira. No pacote, estão a privatização de estatais e um empréstimo de 3,5 bilhões de reais para pagar servidores.

O quadro de Marisa

O estado de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia se agravou na tarde desta quarta-feira. Ela sofreu de anisocoria, caracterizada pelo tamanho desigual das pupilas. A condição mostra que uma região importante do tronco cerebral pode estar sofrendo com hemorragia. Pela manhã, os médicos já haviam constatado uma piora na inflamação cerebral. O problema é provocado pelo que se chama na medicina de hiperemia (aumento da quantidade de sangue circulante em determinado local), como foi no caso do AVC de Marisa. A ex-primeira-dama sofreu um acidente vascular cerebral na terça-feira 24 e, desde então, está internada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Febre amarela: 800 casos suspeitos

O Ministério da Saúde registrou em janeiro 809 pacientes com suspeita de febre amarela, sendo 737 em Minas Gerais. Em 128 casos, o paciente morreu. Pela primeira vez, o Tocantins está investigando um caso suspeito. Do total, 651 casos permanecem em investigação, 127 foram confirmados e 31 descartados. Das 128 mortes notificadas, 47 foram confirmadas, 78 ainda são investigadas e três foram descartadas. Em São Paulo, foram confirmadas três mortes por febre amarela e cinco casos suspeitos estão sendo investigados. Na Bahia, sete casos estão em investigação.

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