Esquema de corrupção era financiado com dinheiro público
Relatório da PF concluí que escândalo captava recursos públicos
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2011 às 16h16.
São Paulo - A Polícia Federal brasileira afirmou que o esquema de corrupção no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era financiado com recursos públicos, divulgou neste domingo a revista "Época".
O relatório final da investigação revelou que o escândalo, conhecido como mensalão, captava recursos públicos através das empresas do publicitário Marcos Valério e depois o dinheiro era repassado para uma lista de cem beneficiados, na qual aparece o ex-chefe de segurança de Lula, Freud Godoy.
Godoy admitiu às autoridades que recebeu R$ 98 mil de Marcos Valério como pagamento pelos serviços de segurança prestados em 2002 ao então candidato presidencial Lula.
A repercussão do caso levou à saída do Governo em 2004 do chefe da Casa Civil, José Dirceu, apontado nas investigações como o "chefe da quadrilha" e quem teve seu mandato como deputado cassado.
O atual chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, quem na época era ministro da Fazenda, também deixou o cargo, e outros deputados da base aliada ao Governo renunciaram para evitar maiores represálias.
Entre os novos nomes citados pelo relatório policial aparece o do atual ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, quem segundo o relato foi beneficiado em sua campanha para a Prefeitura de Belo Horizonte em 2004.
Pimentel, homem de confiança da atual presidente, Dilma Rosseff, recebeu através de seu tesoureiro de campanha na época, Rodrigo Fernandes, R$ 247 mil.
Segundo a revista, Marcos Valério fez empréstimos de fachada, que circulavam por várias contas e contratos até chegar a seus beneficiados, no valor de R$ 55 milhões.
São Paulo - A Polícia Federal brasileira afirmou que o esquema de corrupção no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era financiado com recursos públicos, divulgou neste domingo a revista "Época".
O relatório final da investigação revelou que o escândalo, conhecido como mensalão, captava recursos públicos através das empresas do publicitário Marcos Valério e depois o dinheiro era repassado para uma lista de cem beneficiados, na qual aparece o ex-chefe de segurança de Lula, Freud Godoy.
Godoy admitiu às autoridades que recebeu R$ 98 mil de Marcos Valério como pagamento pelos serviços de segurança prestados em 2002 ao então candidato presidencial Lula.
A repercussão do caso levou à saída do Governo em 2004 do chefe da Casa Civil, José Dirceu, apontado nas investigações como o "chefe da quadrilha" e quem teve seu mandato como deputado cassado.
O atual chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, quem na época era ministro da Fazenda, também deixou o cargo, e outros deputados da base aliada ao Governo renunciaram para evitar maiores represálias.
Entre os novos nomes citados pelo relatório policial aparece o do atual ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, quem segundo o relato foi beneficiado em sua campanha para a Prefeitura de Belo Horizonte em 2004.
Pimentel, homem de confiança da atual presidente, Dilma Rosseff, recebeu através de seu tesoureiro de campanha na época, Rodrigo Fernandes, R$ 247 mil.
Segundo a revista, Marcos Valério fez empréstimos de fachada, que circulavam por várias contas e contratos até chegar a seus beneficiados, no valor de R$ 55 milhões.