Concurso Nacional Unificado, também conhecido como "Enem dos concursos" (Caiaimage/Sam Edwards/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 5 de fevereiro de 2024 às 19h36.
Última atualização em 5 de fevereiro de 2024 às 19h56.
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, refutou nesta segunda-feira as críticas sobre a suposta ausência da disciplina de língua portuguesa no Concurso Nacional Unificado, popularizado como “Enem dos concursos”.
Em conversa com jornalistas, Dweck mencionou a politização desse tema e recebeu críticas da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que alegou a ausência do português no conteúdo programático do concurso público.
"Na prova discursiva, 50% da nota é avaliação do português; 50% é o conteúdo específico que está sendo abordado aí. E a prova inteira é análise de interpretação de texto e análise formal do português na parte escrita", disse a ministra.
Ela também explicou que avaliação gramatical e interpretação de texto estão inseridas de forma transversal ao longo de outras áreas previstas no conteúdo programático.
O lançamento do edital do Concurso Nacional Unificado (CNU) levou os cursinhos a uma corrida frenética para contratar professores para novas disciplinas e adaptar material didático para os candidatos. Não haverá uma prova de língua portuguesa e conteúdos sobre ética e diversidade serão incluídos.
As salas de aula já começam a encher com o aumento da procura, mas muita gente prefere lançar mão da tecnologia para acompanhar o conteúdo à distância e acelerar o passo na preparação para o que tem sido chamado de “Enem dos concursos”. A demanda pode ser medida pelo número de inscritos. Com apenas um dia e meio, já havia mais de 200 mil candidatos.