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Empreendimento no Brooklin será o maior de São Paulo

Megaempreendimento imobiliário, com torres residenciais e comerciais, poderá levar até 65 mil pessoas para região do Brooklin onde trânsito já é pesado


	Empreendimento da Odebrecht ficará localizado nas imediações da Marginal Pinheiros, em São Paulo
 (Wikimedia Commons)

Empreendimento da Odebrecht ficará localizado nas imediações da Marginal Pinheiros, em São Paulo (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 20h09.

São Paulo - O maior empreendimento imobiliário de São Paulo - em área construída - será erguido na zona sul. Com 595 mil m², o complexo Parque da Cidade terá cinco torres corporativas, um prédio comercial e dois residenciais, shopping e hotel, além de espaço de lazer com restaurantes, bares, ciclovia e pista de cooper. A previsão é que, quando pronto, leve 65 mil pessoas, o equivalente à população do bairro de Pinheiros, à região de trânsito já pesado.

O megaempreendimento vai ocupar um terreno de 80 mil m² entre a Marginal do Pinheiros e o futuro prolongamento da Avenida Chucri Zaidan, no Brooklin, em uma das regiões mais disputadas pelo mercado imobiliário na cidade. Com lançamento previsto para setembro, o Parque da Cidade deve demorar de 8 a 10 anos para ficar totalmente pronto. Até lá, segundo a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR), responsável pelo projeto, o valor geral de vendas pode superar R$ 4 bilhões.

Tendência mundial, a promoção de uso múltiplo em um mesmo terreno, aliada ao conceito de cidade compacta, é a base do projeto. "Trata-se de um condomínio aberto à população, sem muros, à disposição da vizinhança. Na nossa visão, ele não se resume a um empreendimento imobiliário, mas de urbanismo", diz o diretor de Incorporação da OR, Saulo Nunes.

O objetivo de ofertar trabalho, lazer e moradia em um mesmo endereço já existe na cidade, mas não nessas proporções, de acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). O diretor Luiz Paulo Pompéia diz que a fórmula funciona, desde que o entorno disponha de infraestrutura. "Isso quer dizer acesso a transporte público, a vias expressas e comércios", afirma. Atualmente, nenhuma linha do metrô serve a região. Apenas a Linha 9-Esmeralda da CPTM, já saturada, atende a população do bairro.

Comércio e luxo

As obras começam no primeiro trimestre de 2013. A expectativa é que o shopping e o hotel - já negociado com uma rede de luxo internacional - sejam os primeiros a ficar prontos, em 2015. O edifício comercial, com 600 salas em 36 andares, e duas das cinco torres corporativas também devem ser finalizados no mesmo ano. Já as 599 unidades residenciais, com opções de planta que variam de 80 a 220 m², só serão lançadas em 2016. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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