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Em ligação a Moro, Jungmann diz que é "um ganho" tê-lo no Executivo

O juiz aceitou o convite feito por Bolsonaro para comandar um superministério da Justiça, abarcando também a área da Segurança Pública

Jungmann: ele afirmou que Moro deverá vir a Brasília na próxima semana para se reunir com integrantes da pasta (Valter Campanato/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de novembro de 2018 às 17h36.

Última atualização em 1 de novembro de 2018 às 17h37.

Brasília - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann , afirmou nesta quinta-feira (1) considerar "um ganho" ter o juiz Sérgio Moro no Executivo. O juiz aceitou nesta manhã o convite feito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para comandar um superministério da Justiça, abarcando também a área da Segurança Pública.

"Liguei para o Sérgio Moro, com quem converso com alguma regularidade por causa das nossas funções, para dar parabéns pela indicação. Acho que é alguém que tem toda a autoridade e legitimidade para ser ministro da Justiça", afirmou Jungmann.

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Ele afirmou que Moro deverá vir a Brasília na próxima semana para se reunir com integrantes da pasta e iniciar uma transição. "Disse a ele que estamos dispostos a dar o máximo de informação sobre tudo o que ele necessitar e para que ele tenha um ótimo desempenho, que é o que desejamos. (...) Eu vou ajudar no que puder", disse.

Ao aceitar o convite, Moro afirmou que terá uma "forte agenda anticorrupção e anticrime". "Quanto a uma cruzada contra a corrupção e o crime, só tenho a aplaudir. É tudo o que eu quero", disse Jungmann.

Questionado sobre se concorda com a junção dos ministérios da Justiça e da Segurança Pública, Jungmann afirmou que gostaria que a sua pasta fosse mantida, mas ponderou que o novo governo tem legitimidade democrática para definir a estrutura do sua administração.

"Espero e faço votos para que tenha sucesso. Se vai ser um retrocesso ou não, depende sobretudo do que se fizer e do que se tem", disse.

O ministro elencou os avanços que considerou em relação ao ministério, que foi criado pelo presidente Michel Temer há cerca de 8 meses. "Agora a segurança pública tem rumo no Brasil", completou.

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