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Em ato, PROS diz já ter 28 deputados e critica Rede

O líder do PROS na Câmara, Givaldo Carimbão (AL), disse que a sigla tem tamanho suficiente até para "sonhar com a Presidência da República"

Plenário da Câmara dos Deputados: líder da sigla na Câmara ressaltou que o partido foi construído com o apoio da "militância" e que conseguiu 1,5 milhão de assinaturas  (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Plenário da Câmara dos Deputados: líder da sigla na Câmara ressaltou que o partido foi construído com o apoio da "militância" e que conseguiu 1,5 milhão de assinaturas  (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 17h49.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 18h00.

Brasília - Uma semana após sua criação, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) promoveu na tarde desta quarta-feira, 02, um ato de filiação de novos membros na Câmara dos Deputados.

Com ataques à Rede de Marina Silva e um discurso de partido que "já nasceu grande", os dirigentes garantem ter 28 deputados, mas menos da metade compareceu ao ato. A expectativa é que até o próximo sábado, 28, a sigla filie mais dois deputados federais, o que o torna o sétimo partido na Casa.

Animado com a estatura do partido, o líder do PROS na Câmara, Givaldo Carimbão (AL), disse que a sigla tem tamanho suficiente até para "sonhar com a Presidência da República". "O partido já nasce largo, com estatura e musculatura", esnobou.

Durante o ato, o presidente da 31ª legenda partidária no país, Eurípedes Júnior, destacou que o partido seguirá uma "linha de independência" no Congresso, mas com "tendência de apoiar o governo" da presidente Dilma Rousseff.

Em seu discurso, Eurípedes disse que os conceitos de direta e esquerda "estão ultrapassados" e que a nova sigla se colocará ao centro. Segundo o dirigente nacional, a principal bandeira do PROS será a redução de impostos.

Eurípedes negou que o PROS tenha recebido a ajuda de outros partidos durante sua criação. "Começamos uma luta há quatro anos e muitos zombaram de nós", afirmou.

O líder da sigla na Câmara ressaltou que o partido foi construído com o apoio da "militância" e que conseguiu 1,5 milhão de assinaturas (sendo 515 mil certificadas e outras 100 mil aptas a serem apresentadas, mas que não foram protocoladas). "Essa legenda foi subestimada", concluiu.

Rede

Em tom crítico, Carimbão atacou a Rede Sustentabilidade da ex-senadora Marina Silva e disse que a presidenciável "não teve capacidade de fazer o que o PROS fez". A Rede ainda aguarda o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para concorrer nas eleições de 2014.

Segundo o líder, enquanto Marina e o partido do deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Solidariedade, tinham "estrutura", o PROS tinha apenas "o desejo de fazer um partido" e por isso nasce "sem nenhuma mácula jurídica". "Não olharam para a gente", reclamou. Os dirigentes do novo partido acreditam que, sem a Rede, pelos menos três deputados podem migrar para o PROS.

Ex-PSB

Num breve telefonema, o governador do Ceará, Cid Gomes, saudou a criação do partido que o acolheu "em um momento difícil", quando ele "não cogitava deixar o PSB". Cid disse que leva consigo cinco deputados federais e 11 deputados estaduais à nova legenda. Em suas palavras, o governador disse que vai se empenhar para construir uma sigla alternativa, mas que garanta governabilidade à presidente Dilma Rousseff. Além de Cid, deve se filiar ao PROS o vice-governador do Ceará, Domingos Aguiar Filho, de saída do PMDB. Também é esperada a filiação do vice-governador do Amazonas, José Melo de Oliveira, também ex-peemedebista.

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