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É estereotipo que Novo quer que banqueiros sejam canalhas, diz fundador

O professor Christian Lohbauer rebateu críticas do ex-governador do Ceará Ciro Gomes, que associou o Novo à elite brasileira.

Partido Novo: Lohbauer fez a avaliação durante participação no seminário “Brasa em Casa. O Brasil no Divã" (Partido Novo/Facebook/Divulgação)

Partido Novo: Lohbauer fez a avaliação durante participação no seminário “Brasa em Casa. O Brasil no Divã" (Partido Novo/Facebook/Divulgação)

Mariana Fonseca

Mariana Fonseca

Publicado em 13 de julho de 2019 às 16h08.

O professor Christian Lohbauer, um dos fundadores do Partido Novo, classificou como estereótipo a visão de que a sigla é um partido formado por moradores dos Jardins (zona nobre da capital paulista) e Leblon (zona nobre do Rio) “e que querem que os banqueiros sejam os canalhas a explorarem o Brasil."

Lohbauer fez a avaliação durante participação no seminário “Brasa em Casa. O Brasil no Divã” que acontece neste sábado (13) na sede da Federação do Comércio (FecomercioSP), na capital paulista. O professor rebateu críticas do ex-governador do Ceará Ciro Gomes, que associou o Novo à elite brasileira.

“Se uma pessoa olha para você e diz que o Partido Novo é cria dos Jardins e do Leblon e ele quer que os banqueiros sejam os canalhas que vão explorar o Brasil, é estereotipo. O que queremos aqui são as melhores soluções de política pública. A gente acha que com menos intervencionismo e quanto mais as pessoas tiverem liberdade para fazer crescimento com o que elas ganham, mais riqueza vai se criar e menos desigualdade vai existir”, disse, acrescentando que essa é a tese fundamental do seu partido.

Segundo o professor, “o fato é que o Novo é uma realidade política e representa o que a Fundação Perseu Abramo (braço político e econômico do Partido dos Trabalhadores ) identificou nas favelas de São Paulo". Ele se referiu a uma pesquisa pedida pelo PT, que descobriu que a maior dificuldade dos pequenos empreendedores é a burocracia para se abrir um pequeno negócio.

“Essa identificação não é de elite. É das bases. São as dificuldades e as adversidades que os jovens negros das periferias que querem trabalhar já identificaram. É esse pessoal que a gente vai representar e já representa. Então, quando olhar para um cara do Novo, tira este estereótipo e pense que ali tem uma pessoa com uma solução melhor para o futuro do Brasil”, disse Lohbauer.

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