Governador de São Paulo João Doria. (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)
Agência O Globo
Publicado em 21 de janeiro de 2022 às 08h59.
Última atualização em 21 de janeiro de 2022 às 09h19.
Após vencer as prévias num processo marcado por uma guerra interna, o governador de São Paulo, João Doria, tem sido aconselhado a unir o partido e evitar a disputa da presidência do PSDB, em maio. Uma das possibilidades sob avaliação nos bastidores é a prorrogação do mandato do presidente nacional, Bruno Araújo, além de todos os chefes de diretórios municipais e estaduais.
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A ideia seria evitar um novo racha que pudesse refletir na candidatura de Doria, já que ele está focado em agendas positivas e aposta na redução de sua rejeição e na melhora da avaliação de seu governo em São Paulo. Uma reunião da executiva nacional do partido deve discutir o assunto na quinta-feira da semana que vem, quando será feita uma avaliação da situação da sigla nas disputas estaduais.
Nas duas últimas eleições, o ex-governador Geraldo Alckmin e o deputado Aécio Neves concorreram à Presidência da República enquanto comandavam o partido. Caso Doria optasse por esse caminho, tucanos experientes avaliam que o partido poderia mergulhar numa nova crise interna.
Entenda, em reportagem exclusiva para assinantes, por que correligionários de Doria entendem que manter Bruno Araújo na presidência do PSDB pode ser positivo para a campanha do governador à Presidência da República. Veja também qual a avaliação de aliados de Doria sobre os próximos passos do pré-candidato.