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Do telhado da Câmara, PM joga pedra em professores

Um vídeo que mostra ação do policial foi divulgado pelo vereador Jefferson Moura (PSOL)

Policiais e professores próximos à Câmara de Vereadores do Rio: a subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança do Estado informou que o policial foi identificado (Fernando Frazão/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 14h48.

Rio - Um policial militar sem camisa subiu ao telhado da Câmara de Vereadores do Rio na terça-feira, 01, durante a manifestação de professores contra a votação do plano de cargos e salários apresentado pela prefeitura, e lançou pedras contra manifestantes que estavam na rua. Um vídeo que mostra ação do policial foi divulgado pelo vereador Jefferson Moura (PSOL), que recebera a filmagem de funcionários da Casa.

Após a divulgação, a subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança do Estado informou que o policial foi identificado e que o material foi encaminhado à Corregedoria Interna da PM, "que tomará as devidas providências".

O policial seria lotado no serviço reservado da corporação. "Mais um flagrante de repressão descontrolada. Este sujeito só teve acesso ao telhado da Câmara com autorização de alguém", comentou o vereador Renato Cinco, também do PSOL.

Imagens divulgadas em redes sociais indicam que policiais também teriam se posicionado nas duas cúpulas do Palácio Pedro Ernesto, que ficou sitiado durante a votação, para lançar bombas contra manifestantes na Cinelândia.

O plano de cargos e salários acabou sendo aprovado. Apenas nove vereadores, entre eles Moura e Cinco, deixaram a sessão e recusaram-se a votar enquanto professores eram espancados do lado de fora, sob uma chuva de bombas de gás.

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Após a divulgação, a subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança do Estado informou que o policial foi identificado e que o material foi encaminhado à Corregedoria Interna da PM, "que tomará as devidas providências".

O policial seria lotado no serviço reservado da corporação. "Mais um flagrante de repressão descontrolada. Este sujeito só teve acesso ao telhado da Câmara com autorização de alguém", comentou o vereador Renato Cinco, também do PSOL.

Imagens divulgadas em redes sociais indicam que policiais também teriam se posicionado nas duas cúpulas do Palácio Pedro Ernesto, que ficou sitiado durante a votação, para lançar bombas contra manifestantes na Cinelândia.

O plano de cargos e salários acabou sendo aprovado. Apenas nove vereadores, entre eles Moura e Cinco, deixaram a sessão e recusaram-se a votar enquanto professores eram espancados do lado de fora, sob uma chuva de bombas de gás.

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