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Dilma reitera apoio da Unasul às eleições na Venezuela

Ontem, uma cúpula extraordinária se reuniu para discutir a situação no país e pediu o respeito ao resultado do pleito

Presidente Dilma Rousseff participa de reunião da Unasul: a Unasul irá designar uma missão observadora para acompanhar a investigação dos atos violentos ocorridos esta semana durante as manifestações que pediam a recontagem dos votos. (REUTERS/Enrique Castro-Mendivil)

Presidente Dilma Rousseff participa de reunião da Unasul: a Unasul irá designar uma missão observadora para acompanhar a investigação dos atos violentos ocorridos esta semana durante as manifestações que pediam a recontagem dos votos. (REUTERS/Enrique Castro-Mendivil)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 13h43.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff reforçou hoje (19), na chegada a Caracas, o apoio da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) às eleições na Venezuela, que elegeram Nicolás Maduro, no domingo (14).

“É uma nota [divulgada pelo bloco] que reitera o compromisso da Unasul com os processos democráticos, ao mesmo tempo que determina um posicionamento da Unasul como sendo de apoio à estabilidade, à paz e aos processos que constituem legalmente a sustentação democrática”, disse a presidente à jornalistas, na chegada ao hotel em Caracas.

Ontem, uma cúpula extraordinária se reuniu para discutir a situação no país e pediu o respeito ao resultado do pleito. No encontro encerrado na madrugada de hoje (19), o bloco também reconheceu a importância de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter decidido verificar 100% das urnas eletrônicas, atendendo a pedido da oposição no país.

A presidente acrescentou ainda que a nota “define uma tomada positiva em relação ao Conselho Nacional Eleitoral e repudia as violências, as mortes, os feridos e também acrescenta no final um posicionamento no sentido de que haverá uma comissão da Unasul para acompanhar as investigações sobre direitos humanos”.

A reunião foi convocada após os protestos e manifestações liderados pelo candidato derrotado e governador do estado de Miranda, Henrique Capriles. Após o encontro, os chefes de Estado apresentaram uma ata com cinco pontos de consenso. Além de reconhecer o CNE como órgão soberano para receber reclamações, a Unasul parabenizou o presidente eleito e disse que pretende cooperar para a solução dos problemas que possam afetar a democracia na região.

A Unasul irá designar uma missão observadora para acompanhar a investigação dos atos violentos ocorridos esta semana durante as manifestações que pediam a recontagem dos votos. O governo acusa a oposição de ser responsável pela morte de oito pessoas devido aos protestos.

A presidente Dilma Rousseff acompanha a cerimônia de posse de Nicolás Maduro, marcada para as 13h no horário de Caracas (14h30, em Brasília).

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