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Dilma propõe pacto por carnaval sem violência no trânsito

No programa semanal Café com a Presidenta, ela comentou ainda as alterações que tornaram a chamada Lei Seca mais rigorosa


	Segundo Dilma, de cada cinco acidentes registrados nas estradas de todo o país, um é provocado por motorista que estava sob o efeito do álcool
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Segundo Dilma, de cada cinco acidentes registrados nas estradas de todo o país, um é provocado por motorista que estava sob o efeito do álcool (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 07h15.

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff pediu hoje (11) que os foliões aproveitem o carnaval no país, mas tenham cuidado na hora de dirigir. “Não podemos deixar que essa alegria, muito contagiante, dê lugar à tragédia e à tristeza”, destacou.

No programa semanal Café com a Presidenta, ela comentou ainda as alterações que tornaram a chamada Lei Seca mais rigorosa. Segundo Dilma, de cada cinco acidentes registrados nas estradas de todo o país, um é provocado por motorista que estava sob o efeito do álcool. “Por isso, é tolerância zero para quem misturar bebida com direção de automóvel ou direção de moto.”

Sobre a negativa de muitos motoristas na hora de passar pelo bafômetro, a presidenta lembrou que a legislação também prevê mudanças nesse aspecto. “Com a nova Lei Seca, a polícia e os agentes de trânsito passaram a ter outras maneiras de comprovar se a pessoa bebeu antes de dirigir”, disse, ao citar fotos, vídeos e depoimentos de testemunhas.

Para a presidenta, a redução da violência no trânsito depende de fiscalização, mas sobretudo da conscientização dos motoristas. Segundo ela, boa parte das pessoas que estão ao volante precisa mudar o comportamento no trânsito, dirigindo com mais cautela, evitando o excesso de velocidade, as ultrapassagens perigosas e a desobediência à sinalização.

“Quero propor aos nossos foliões um pacto por um carnaval seguro. Aproveite bem, divirta-se, curta o carnaval, mas com cuidado e responsabilidade. Quem beber, não dirija, pegue um ônibus, um táxi, um metrô, peça carona a um amigo que não tenha bebido ou até não viaje – adie a viagem. O Carnaval termina na Quarta-Feira de Cinzas, mas a vida de todo mundo continua.”

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