Brasil

Dilma promete deixar pronto projeto do Minha Casa 3

Presidente declarou um "compromisso" com o programa habitacional, classificado pela presidente como "um dos maiores programas habitacionais já feitos no Brasil"


	Dilma: ela citou programas sociais do governo, que, diz, destacaram país no cenário internacional
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma: ela citou programas sociais do governo, que, diz, destacaram país no cenário internacional (Roberto Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 15h21.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff sinalizou nesta sexta-feira, 23, que, independente do resultado das eleições de outubro, pretende deixar a terceira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida pronto para execução.

Ela declarou um "compromisso" com o programa habitacional, classificado pela presidente como "um dos maiores programas habitacionais já feitos no Brasil".

"Acredito que o Minha Casa seja a maior resposta que o governo dá à questão da exclusão da moradia. Com o (ex-presidente) Lula, fizemos o Minha Casa, Minha Vida, no meu governo fizemos o Minha Casa 2, e estamos deixando o compromisso do Minha Casa 3", disse.

Dilma falou também dos programas sociais do governo, que, segundo ela, destacaram o Brasil no cenário internacional.

"O Brasil é conhecido hoje pelas suas políticas sociais e suas práticas de inovações", disse, ressaltando que "o problema dos programas sociais não é a porta de saída, mas a de entrada".

A presidente afirmou ainda que com o programa Brasil Sem Miséria, o governo tirou 22 milhões de "eternamente excluídos" da linha extrema da pobreza.

"Tivemos primeiro o Bolsa Família instituído pelo (ex-)presidente Lula. O Brasil Sem Miséria permitiu focar o programa nas crianças, depois percebendo que era possível focar na criança e na família da criança, focar no adolescente e depois para todo mundo. Então, zeramos todo o cadastro", disse.

O dado foi apresentado como sendo o atendimento de parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) que o Brasil e outros 190 países assumiram com a Organização das Nações Unidas (ONU) até 2015.

"Tenho muito orgulho de ter cumprido os ODM e de, uma certa forma, mais do que cumprido. Nós com os ODM é como a Copa, cumprimos mais para nós (mesmos). Nós cumprimos muito mais do que a meta", comparou.

Entre as metas do milênio está a universalização da oferta e o acesso à educação pelas crianças, o que o mensageiro da ONU no evento disse que o Brasil cumpriu.

Dilma, contudo, afirmou que o país precisa avançar na educação para "transformar em uma situação perene a redução da desigualdade".

"Temos de valorizar o professor, por isso aprovamos a lei dos royalties e do fundo social. Não chama só de lei dos royalties, porque o dinheiro maior está no fundo social", disse, destacando os números de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): "Hoje acabam as inscrições do Enem e já chegamos a 8 milhões. É um recorde chegar a 8 milhões". Dilma lembrou também que 98% das crianças estão nas escolas.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEducação no BrasilGoverno DilmaHabitação no BrasilMinha Casa Minha VidaPersonalidadesPobrezaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Quero ser responsável pela vitória dele, diz Lula no lançamento da candidatura de Boulos em SP

Com esquerda em peso e até bolsonarista, PSD oficializa candidatura de Paes sem definir vice

Vamos colocar a periferia em primeiro lugar, diz Boulos ao oficializar candidatura ao lado de Lula

Fuad e Kassab apostam em discurso moderado e feitos da gestão para reeleição em prefeitura BH

Mais na Exame