Dilma Rousseff durante sanção da lei que inclui na CLT a periculosidade da atividade de motoboys (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 18 de junho de 2014 às 19h23.
Brasília - Após sancionar a lei que considera a profissão de motoboy perigosa e conceder 30% de adicional de periculosidade, a presidente Dilma Rousseff reagiu a provocações da oposição de que está promovendo uma série de atos de cunho eleitoreiro, incluindo o pacote de medidas que atende empresários.
A presidente Dilma assegurou que as ações não são eleitorais, mas cabíveis e avisou que não pode parar de governar.
"Se for assim, tudo é o eleitoral neste País e não é", desabafou a presidente ao explicar que "a lei é clara: não se toma certas medidas após um determinado prazo".
De acordo com a presidente, ela está "perfeitamente no uso da legalidade nesse País, e outra coisa, é impossível o País parar porque um ou outro acha que a medida tem essa ou aquela função ou destino".
Segundo a presidente, o que precisa ser discutido é "se isso é necessário ou não é para as empresas? É necessário ou não é para a indústria? É cabível ou não é cabível? Essa é a pergunta correta. Se não for cabível, tá errado".