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Dilma nega conflito entre ministros Levy e Barbosa

A presidente disse que deseja superar o capítulo da votação das medidas de ajuste fiscal e negou a existência de conflitos entre os ministros

A presidente Dilma Rousseff: "eles (Barbosa e Levy) têm uma posição de unidade em torno do ajuste fiscal" (Edgard Garrido/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 16h16.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que deseja superar "o mais rápido possível" o capítulo da votação das medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional e negou a existência de conflitos entre os ministros da Fazenda, Joaquim Levy , e do Planejamento, Nelson Barbosa .

Durante visita à Cidade do México, Dilma disse em entrevista coletiva que deseja que os parlamentares concluam logo a análise das medidas de ajuste para que o país entre em um novo capítulo de retomada dos investimentos.

"Nós sempre vamos tentar fazer a votação o mais rápido possível, porque a nós interessa superar essa questão das votações das medidas provisórias e da lei de desoneração, porque nós queremos entrar em um outro capítulo", disse a presidente.

"No dia 9, nós vamos lançar o nosso programa de concessões. Então, para nós, é muito importante não só esse programa de concessões, mas vamos lançar também o Minha Casa, Minha Vida 3 na sequência e uma série de outras iniciativas para fazer uma retomada dos investimentos no Brasil."

Dilma se declarou "muito feliz" com a aprovação da Medida Provisória 665, que restringe o acesso a benefícios trabalhistas, no Senado na noite de terça-feira.

Os senadores se debruçam nesta quarta-feira sobre a MP 664, que modifica as regras de acesso a benefícios previdenciários. Também precisa ser analisada pelo Senado a MP 668, que eleva alíquota de PIS/Cofins para produtos importados.

Além disso, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei do governo que reverte a política de desonerações da folha de pagamento para 56 setores da economia.

Todas essas medidas foram enviadas pelo Planalto ao Congresso como parte dos esforços de reequlíbrio das contas públicas, mas as propostas têm sofrido mudanças por parte dos parlamentares que reduzem a economia estimada pelo governo quando editou as MPs.

BARBOSA E LEVY

Dilma aproveitou ainda para negar a existência de qualquer divergência entre Barbosa e Levy, os dois principais nomes da equipe econômica da presidente, depois que o ministro da Fazenda, que tem sido alvo de críticas de senadores governistas, não participou da entrevista coletiva em que foi anunciado o contingenciamento no Orçamento deste ano.

"Eles (Barbosa e Levy) têm uma posição de unidade em torno do ajuste fiscal", garantiu Dilma.

"Reconheço no ministro Levy um ministro dedicado, batalhador e trabalhador. Ninguém pode tirar isso do ministro Levy, e também não pode tirar do ministro Nelson Barbosa... Acho que estão querendo criar um conflito que não existe."

Apesar das declarações do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) contrárias a Levy e à política de ajuste fiscal, Dilma negou que o PT esteja contra o ajuste e disse "lamentar profundamente" a posição do colega de partido.

"O PT jamais, em momento algum, externou esse tipo de posição para mim", disse.

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A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que deseja superar "o mais rápido possível" o capítulo da votação das medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional e negou a existência de conflitos entre os ministros da Fazenda, Joaquim Levy , e do Planejamento, Nelson Barbosa .

Durante visita à Cidade do México, Dilma disse em entrevista coletiva que deseja que os parlamentares concluam logo a análise das medidas de ajuste para que o país entre em um novo capítulo de retomada dos investimentos.

"Nós sempre vamos tentar fazer a votação o mais rápido possível, porque a nós interessa superar essa questão das votações das medidas provisórias e da lei de desoneração, porque nós queremos entrar em um outro capítulo", disse a presidente.

"No dia 9, nós vamos lançar o nosso programa de concessões. Então, para nós, é muito importante não só esse programa de concessões, mas vamos lançar também o Minha Casa, Minha Vida 3 na sequência e uma série de outras iniciativas para fazer uma retomada dos investimentos no Brasil."

Dilma se declarou "muito feliz" com a aprovação da Medida Provisória 665, que restringe o acesso a benefícios trabalhistas, no Senado na noite de terça-feira.

Os senadores se debruçam nesta quarta-feira sobre a MP 664, que modifica as regras de acesso a benefícios previdenciários. Também precisa ser analisada pelo Senado a MP 668, que eleva alíquota de PIS/Cofins para produtos importados.

Além disso, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei do governo que reverte a política de desonerações da folha de pagamento para 56 setores da economia.

Todas essas medidas foram enviadas pelo Planalto ao Congresso como parte dos esforços de reequlíbrio das contas públicas, mas as propostas têm sofrido mudanças por parte dos parlamentares que reduzem a economia estimada pelo governo quando editou as MPs.

BARBOSA E LEVY

Dilma aproveitou ainda para negar a existência de qualquer divergência entre Barbosa e Levy, os dois principais nomes da equipe econômica da presidente, depois que o ministro da Fazenda, que tem sido alvo de críticas de senadores governistas, não participou da entrevista coletiva em que foi anunciado o contingenciamento no Orçamento deste ano.

"Eles (Barbosa e Levy) têm uma posição de unidade em torno do ajuste fiscal", garantiu Dilma.

"Reconheço no ministro Levy um ministro dedicado, batalhador e trabalhador. Ninguém pode tirar isso do ministro Levy, e também não pode tirar do ministro Nelson Barbosa... Acho que estão querendo criar um conflito que não existe."

Apesar das declarações do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) contrárias a Levy e à política de ajuste fiscal, Dilma negou que o PT esteja contra o ajuste e disse "lamentar profundamente" a posição do colega de partido.

"O PT jamais, em momento algum, externou esse tipo de posição para mim", disse.

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