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Dilma lamenta a morte de Marco Aurélio: "Meu querido amigo"

Marco Aurélio Garcia, vítima de um ataque cardíaco fulminante, foi um dos principais formuladores da política externa durante a gestão da petista

Dilma Rousseff: "Era um amigo querido, de humor fino e contagiante, sempre generoso e cheio de ideias" (Cristiano Mariz/VEJA)

Dilma Rousseff: "Era um amigo querido, de humor fino e contagiante, sempre generoso e cheio de ideias" (Cristiano Mariz/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de julho de 2017 às 17h57.

São Paulo - A ex-presidente Dilma Rousseff lamentou a morte do assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais na gestão petista e ex-presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, nesta quinta-feira, 20.

Dilma, que disse ter estado com ele há três semanas, chamou-o de "amigo querido".

"Um dia terrível para quem luta por um mundo melhor, com justiça social. Um dia muito, muito triste", disse Dilma, por meio de nota.

A petista afirmou ser um "dia de dor para todos nós, que compartilhamos com ele seus muitos sonhos, histórias e lutas".

Marco Aurélio Garcia foi um dos principais formuladores da política externa durante a gestão Dilma Rousseff, ele foi vítima de um ataque cardíaco fulminante.

Garcia era professor aposentado do Departamento de História das Universidade de Campinas (UNICAMP).

Confira abaixo a integra da nota da ex-presidente:

Dilma Rousseff:

"Meu amigo querido, Marco Aurélio Garcia"

"A morte do professor Marco Aurélio Garcia, meu amigo querido, é extremamente dolorosa. Desfrutei pela última vez de sua companhia há três semana. Conversamos sobre a vida e os momentos terríveis que o país atravessa.

Hoje é um dia de dor para todos nós, que compartilhamos com ele seus muitos sonhos, histórias e lutas.

Era um amigo querido, de humor fino e contagiante, sempre generoso e cheio de ideias, dono de uma mente arguta e brilhante.

Meus sentimentos ao filho Leon, ao neto adorado Benjamin, aos familiares e todos os seus amigos.

É muito duro saber que não terei mais sua companhia, nem o prazer de ouvir sua poderosa gargalhada.

Um dia terrível para quem luta por um mundo melhor, com justiça social. Um dia muito, muito triste.

Dilma Rousseff"

 

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