Dilma é vítima de golpe institucional, diz Haddad em ato
O prefeito afirmou que "estamos vivendo um momento negro da nossa história", sendo vaiado em seguida por algumas pessoas presentes no ato
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2016 às 21h05.
São Paulo - Durante ato organizado pela Frente Brasil Popular com a presença de Dilma Rousseff (PT) na capital paulista, o prefeito e candidato à reeleição em São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que a presidente afastada é vítima de um golpe institucional.
"A presidenta Dilma, que já foi vítima de um golpe nos anos 60, é vitima de agora de uma outra modalidade de golpe, um golpe institucional contra a Constituição", disse. Segundo ele, o processo está sendo "forjado" por um crime de responsabilidade que "nunca foi cometido".
O prefeito afirmou que "estamos vivendo um momento negro da nossa história", sendo vaiado em seguida por algumas pessoas presentes no ato.
Ele acusou o governo Temer de abrir uma "agenda de intolerância contra mulheres, comunidade LGBT e negros".
Haddad criticou ainda a proposta do governo de Michel Temer (PMDB) de fixar um teto para os gastos públicos conforme a inflação do ano anterior, como está em proposta encaminhada ao Congresso Nacional.
"O governo (interino) endereça ao Congresso uma emenda que é uma verdadeira desconstituinte", afirmou. "Como vamos dizer aos brasileiros que esqueçam seus direitos por 20 anos?", questionou.
São Paulo - Durante ato organizado pela Frente Brasil Popular com a presença de Dilma Rousseff (PT) na capital paulista, o prefeito e candidato à reeleição em São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que a presidente afastada é vítima de um golpe institucional.
"A presidenta Dilma, que já foi vítima de um golpe nos anos 60, é vitima de agora de uma outra modalidade de golpe, um golpe institucional contra a Constituição", disse. Segundo ele, o processo está sendo "forjado" por um crime de responsabilidade que "nunca foi cometido".
O prefeito afirmou que "estamos vivendo um momento negro da nossa história", sendo vaiado em seguida por algumas pessoas presentes no ato.
Ele acusou o governo Temer de abrir uma "agenda de intolerância contra mulheres, comunidade LGBT e negros".
Haddad criticou ainda a proposta do governo de Michel Temer (PMDB) de fixar um teto para os gastos públicos conforme a inflação do ano anterior, como está em proposta encaminhada ao Congresso Nacional.
"O governo (interino) endereça ao Congresso uma emenda que é uma verdadeira desconstituinte", afirmou. "Como vamos dizer aos brasileiros que esqueçam seus direitos por 20 anos?", questionou.