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Dilma diz se preocupar com desemprego e inflação "todo dia"

Presidente disse que essas alterações na economia provocam sofrimento às famílias e corroem o bolso dos brasileiros, mas tem certeza que cenário "vai melhorar"

"Tudo que eu faço é para impedir que isso ocorra, que isso aumente, que nesse momento em que estamos passando dificuldade, nós tenhamos essa consequência", disse Dilma Rousseff (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 21h57.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje (20) que se preocupa “todo dia” com a alta do desemprego e da inflação. Ela disse que essas alterações na economia provocam sofrimento às famílias e corroem o bolso dos brasileiros, mas tem certeza de que o cenário "vai melhorar".

Dilma fez as declarações em entrevista aos jornalistas no Itamarati, após almoçar com a chanceler alemã Angela Merkel, que está em visita oficial ao Brasil.

Nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o índice de desemprego no Brasil subiu para 7,5% em julho.

"Tem duas coisas que me preocupam todo santo dia. Uma, é a elevação do desemprego, porque sei que isso provoca sofrimento nas famílias desse país. Então, eu me preocupo com isso todo dia. Tudo que eu faço é para impedir que isso ocorra, que isso aumente, que nesse momento em que estamos passando dificuldade, nós tenhamos essa consequência. A segunda questão que me preocupa todos dias é a inflação , porque corrói o bolso das pessoas", afirmou Dilma.

Dilma Rousseff disse que ela e a chanceler alemã, Angela Merkel, consideraram a renúncia do primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, anunciada hoje, como uma "solução" e não uma "crise".

"A renúncia do Tsipras faz parte, não de uma crise, mas de uma solução. Foi isso que a chanceler disse para mim. Faz parte de uma solução. Ele vai recompor o governo dele". Ela e Merkel se reuniram ontem (19) e hoje em Brasília.

A presidente não quis comentar se haverá este mês o adiantamento de metade do 13º salário dos aposentados da previdência social, que costuma ser feito pelo governo federal no pagamento dos benefícios de agosto, mas até agora não foi confirmado pelo governo: "Eu não vou me manifestar sobre isso. Eu vou me manifestar oficialmente quando formos anunciar uma decisão".

Eu não vou me manifestar sobre isso. Eu vou me manifestar oficialmente quando formos anunciar uma decisão", declarou.

Ainda no campo econômico, Dilma não quis comentar a possibilidade de aumento dos impostos: "No seu tempo oportuno, as coisas ficarão bem claras - o que será feito, o que não será feito".

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Dilma fez as declarações em entrevista aos jornalistas no Itamarati, após almoçar com a chanceler alemã Angela Merkel, que está em visita oficial ao Brasil.

Nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o índice de desemprego no Brasil subiu para 7,5% em julho.

"Tem duas coisas que me preocupam todo santo dia. Uma, é a elevação do desemprego, porque sei que isso provoca sofrimento nas famílias desse país. Então, eu me preocupo com isso todo dia. Tudo que eu faço é para impedir que isso ocorra, que isso aumente, que nesse momento em que estamos passando dificuldade, nós tenhamos essa consequência. A segunda questão que me preocupa todos dias é a inflação , porque corrói o bolso das pessoas", afirmou Dilma.

Dilma Rousseff disse que ela e a chanceler alemã, Angela Merkel, consideraram a renúncia do primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, anunciada hoje, como uma "solução" e não uma "crise".

"A renúncia do Tsipras faz parte, não de uma crise, mas de uma solução. Foi isso que a chanceler disse para mim. Faz parte de uma solução. Ele vai recompor o governo dele". Ela e Merkel se reuniram ontem (19) e hoje em Brasília.

A presidente não quis comentar se haverá este mês o adiantamento de metade do 13º salário dos aposentados da previdência social, que costuma ser feito pelo governo federal no pagamento dos benefícios de agosto, mas até agora não foi confirmado pelo governo: "Eu não vou me manifestar sobre isso. Eu vou me manifestar oficialmente quando formos anunciar uma decisão".

Eu não vou me manifestar sobre isso. Eu vou me manifestar oficialmente quando formos anunciar uma decisão", declarou.

Ainda no campo econômico, Dilma não quis comentar a possibilidade de aumento dos impostos: "No seu tempo oportuno, as coisas ficarão bem claras - o que será feito, o que não será feito".

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