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Dilma diz que obras da Copa e das Olimpíadas estarão prontas a tempo

Segundo a presidente, o governo federal está trabalhando em conjunto com estados e municípios, além de avaliar periodicamente os avanços dos projetos

Dilma disse também que seu governo investirá R$ 5,5 bilhões na ampliação e na reforma dos aeroportos (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 14h34.

Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que, apesar dos atrasos, as obras para a Copa do Mundo de futebol que o Brasil vai organizar em 2014 e para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 serão concluídas a tempo.

"Sem dúvida" (que as obras serão realizadas a tempo), afirmou a presidente em uma coluna para jornais regionais publicada às terças-feiras e na qual responde a perguntas de cidadãos.

Dilma explicou que a Presidência está trabalhando em conjunto com os Governos estaduais e as Prefeituras das cidades responsáveis pelas obras, e que acordaram reuniões periódicas para avaliar os avanços dos projetos.

"Já tivemos um primeiro encontro e vamos nos reunir a cada três meses para acompanhar o cronograma das obras", afirmou.

A governante disse que, das 12 cidades que serão sede da Copa do Mundo de 2014, 11 já fizeram as licitações para a construção ou reforma de seus estádios e dez já iniciaram as obras dos cenários esportivos.

Esclareceu que a única cidade que ainda não lançou licitação foi São Paulo, possível sede do jogo de abertura da Copa do Mundo, porque o estádio da maior metrópole do país será construído pela iniciativa privada.

Acrescentou que a Infraero, responsável pela administração dos aeroportos "está em plena execução de seu programa de investimentos para ampliar a capacidade e melhorar os serviços privados".

Como reconhece a própria CBF, além dos estádios, os maiores atrasos e preocupações são precisamente os aeroportos, que não teriam neste momento capacidade para receber os milhões de visitantes esperados.

Dilma disse que seu Governo investirá R$ 5,5 bilhões na ampliação e na reforma dos aeroportos.

"As obras seriam necessárias inclusive sem a Copa e os Jogos Olímpicos devido ao aumento do movimento nos aeroportos pela elevação da renda dos brasileiros", afirmou.

Acrescentou que seu Governo repassou a concessão a empresas privadas das obras e a administração de alguns aeroportos como o internacional de São Paulo e o de Brasília.

Segundo a governante, o Governo está estudando o melhor modelo para administrar os aeroportos do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte.

"Para coordenar todo esse trabalho criamos a Secretaria Nacional de Aviação Civil, com status de Ministério. Com estas e várias outras medidas tenho certeza que faremos uma grande Copa e grandes Jogos Olímpicos", concluiu a presidente.

A Fifa advertiu que, a três anos exatos da partida de abertura da Copa do Mundo de 2014, Brasil corre contra o relógio para executar as obras, que avançam em ritmo lento e com orçamentos superiores aos inicialmente previstos.

Na semana passada, o deputado federal e ex-jogador Romário alertou no Congresso que o preço dos estádios se multiplicou por quatro, de US$ 1,1 bilhão em 2007 para US$ 4,420 bilhões, calculados recentemente.

De acordo com um relatório publicado nesta terça-feira pelo portal de notícias "G1", após completar-se dois anos da definição das cidades que serão sedes dos jogos da Copa, a maioria das obras de infraestrutura para melhorar o transporte ainda não saiu do papel.

O portal citou um comunicado no qual o próprio Ministério das Cidades reconhece que, embora tudo esteja dentro do cronograma, "70% das obras (de transporte) está em fase de conclusão dos projetos e em processo de licitação".

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Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que, apesar dos atrasos, as obras para a Copa do Mundo de futebol que o Brasil vai organizar em 2014 e para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 serão concluídas a tempo.

"Sem dúvida" (que as obras serão realizadas a tempo), afirmou a presidente em uma coluna para jornais regionais publicada às terças-feiras e na qual responde a perguntas de cidadãos.

Dilma explicou que a Presidência está trabalhando em conjunto com os Governos estaduais e as Prefeituras das cidades responsáveis pelas obras, e que acordaram reuniões periódicas para avaliar os avanços dos projetos.

"Já tivemos um primeiro encontro e vamos nos reunir a cada três meses para acompanhar o cronograma das obras", afirmou.

A governante disse que, das 12 cidades que serão sede da Copa do Mundo de 2014, 11 já fizeram as licitações para a construção ou reforma de seus estádios e dez já iniciaram as obras dos cenários esportivos.

Esclareceu que a única cidade que ainda não lançou licitação foi São Paulo, possível sede do jogo de abertura da Copa do Mundo, porque o estádio da maior metrópole do país será construído pela iniciativa privada.

Acrescentou que a Infraero, responsável pela administração dos aeroportos "está em plena execução de seu programa de investimentos para ampliar a capacidade e melhorar os serviços privados".

Como reconhece a própria CBF, além dos estádios, os maiores atrasos e preocupações são precisamente os aeroportos, que não teriam neste momento capacidade para receber os milhões de visitantes esperados.

Dilma disse que seu Governo investirá R$ 5,5 bilhões na ampliação e na reforma dos aeroportos.

"As obras seriam necessárias inclusive sem a Copa e os Jogos Olímpicos devido ao aumento do movimento nos aeroportos pela elevação da renda dos brasileiros", afirmou.

Acrescentou que seu Governo repassou a concessão a empresas privadas das obras e a administração de alguns aeroportos como o internacional de São Paulo e o de Brasília.

Segundo a governante, o Governo está estudando o melhor modelo para administrar os aeroportos do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte.

"Para coordenar todo esse trabalho criamos a Secretaria Nacional de Aviação Civil, com status de Ministério. Com estas e várias outras medidas tenho certeza que faremos uma grande Copa e grandes Jogos Olímpicos", concluiu a presidente.

A Fifa advertiu que, a três anos exatos da partida de abertura da Copa do Mundo de 2014, Brasil corre contra o relógio para executar as obras, que avançam em ritmo lento e com orçamentos superiores aos inicialmente previstos.

Na semana passada, o deputado federal e ex-jogador Romário alertou no Congresso que o preço dos estádios se multiplicou por quatro, de US$ 1,1 bilhão em 2007 para US$ 4,420 bilhões, calculados recentemente.

De acordo com um relatório publicado nesta terça-feira pelo portal de notícias "G1", após completar-se dois anos da definição das cidades que serão sedes dos jogos da Copa, a maioria das obras de infraestrutura para melhorar o transporte ainda não saiu do papel.

O portal citou um comunicado no qual o próprio Ministério das Cidades reconhece que, embora tudo esteja dentro do cronograma, "70% das obras (de transporte) está em fase de conclusão dos projetos e em processo de licitação".

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