Dilma Rousseff: o governo deve fechar com ministros uma nova proposta para tentar encerrar a greve dos caminhoneiros (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 19h48.
Brasília - Depois de uma reunião tensa em que os representantes dos caminhoneiros se recusaram a aceitar as propostas do governo para encerrar a greve que paralisa rodovias no País sem que o Palácio do Planalto reduza o preço do diesel, os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, foram convocados pela presidente Dilma Rousseff para uma conversa.
Dilma colocou o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que estava na noite desta quarta-feira, 25, despachando com a presidente em seu gabinete, no circuito das negociações.
Rossetto já falou com Mercadante e, por volta das 19h15, ambos participavam de uma conferência por telefone com os representantes dos caminhoneiros reunidos numa das salas do Ministério dos Transportes.
O titular da Secretaria-Geral da Presidência apresentou os argumentos repassados por Mercadante. Durante a longa reunião, iniciada às 11h desta quarta, os sindicalistas bateram pé em relação à redução no valor do diesel comprado na bomba dos postos de combustíveis.
O governo sugeriu apenas discutir uma nova fórmula de reajuste do preço do frete e iniciar uma discussão sobre a prorrogação do Pró-Caminhoneiro operado pelo BNDES para financiar a compra de veículos.
Diante do impasse, o Planalto recuou para afinar o discurso da reunião com a presidente Dilma.
Na reunião de emergência no Planalto, o governo deve fechar com os três ministros uma nova proposta para tentar encerrar a greve dos caminhoneiros que atinge estradas de todo o País.