Dilma afirma que "não tolera corrupção" e defende Lula
"E aquele que iniciou esta nova etapa de governança foi o ex-presidente" Lula
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 16h03.
Paris - "Eu não tolero a corrupção e meu governo também não", declarou a presidente Dilma Rousseff ao jornal francês Le Monde, defendendo o papel de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva na constituição de um governo de independência de poderes.
Em entrevista concedida ao diário antes de deixar a França, onde concluiu na quarta-feira uma visita de Estado de dois dias, Dilma explicou que no Brasil, para se candidatar a uma eleição, um cidadão não pode ter acusações pendentes contra si, "o Ministério Público é independente, a Polícia Federal investiga e prende" e a justiça pune. "E aquele que iniciou esta nova etapa de governança foi o ex-presidente" Lula.
Afirmando que a corrupção "é uma praga que afeta todos os países", a presidente brasileira considerou que, além das pessoas, "as instituições devem ser virtuosas". "A sociedade deve ter acesso a todos os dados governamentais" e aqueles que utilizam recursos públicos "têm que prestar contas". Por isso, o Brasil criou um "Portal da Transparência" que registra os gastos públicos dia a dia, acrescentou.
"Eu não tolero a corrupção, e meu governo também não. Se há suspeitas fundadas sobre a pessoa, ela tem que sair. Mas, certamente, não se pode confundir essas investigações com uma caça às bruxas própria de regimes autoritários", disse Dilma ao Le Monde.
Rousseff já havia defendido na terça seu antecessor, considerando "lamentáveis" as acusações contra o ex-presidente e afirmando que são "tentativas de manchar o imenso respeito que o povo brasileiro tem por Lula".
Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o publicitário Marcos Valério, condenado a 40 anos de prisão por sua participação no Mensalão, acusou Lula de envolvimento no esquema.
O STF condenou 25 empresários e políticos neste caso.
Lula foi poupado do julgamento e sempre negou ter tomado conhecimento da existência do esquema de compra de votos de deputados organizado por lideranças do PT.
Na terça-feira, o ex-presidente declarou à imprensa em Paris que as denúncias feitas contra ele são "mentiras".
Paris - "Eu não tolero a corrupção e meu governo também não", declarou a presidente Dilma Rousseff ao jornal francês Le Monde, defendendo o papel de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva na constituição de um governo de independência de poderes.
Em entrevista concedida ao diário antes de deixar a França, onde concluiu na quarta-feira uma visita de Estado de dois dias, Dilma explicou que no Brasil, para se candidatar a uma eleição, um cidadão não pode ter acusações pendentes contra si, "o Ministério Público é independente, a Polícia Federal investiga e prende" e a justiça pune. "E aquele que iniciou esta nova etapa de governança foi o ex-presidente" Lula.
Afirmando que a corrupção "é uma praga que afeta todos os países", a presidente brasileira considerou que, além das pessoas, "as instituições devem ser virtuosas". "A sociedade deve ter acesso a todos os dados governamentais" e aqueles que utilizam recursos públicos "têm que prestar contas". Por isso, o Brasil criou um "Portal da Transparência" que registra os gastos públicos dia a dia, acrescentou.
"Eu não tolero a corrupção, e meu governo também não. Se há suspeitas fundadas sobre a pessoa, ela tem que sair. Mas, certamente, não se pode confundir essas investigações com uma caça às bruxas própria de regimes autoritários", disse Dilma ao Le Monde.
Rousseff já havia defendido na terça seu antecessor, considerando "lamentáveis" as acusações contra o ex-presidente e afirmando que são "tentativas de manchar o imenso respeito que o povo brasileiro tem por Lula".
Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o publicitário Marcos Valério, condenado a 40 anos de prisão por sua participação no Mensalão, acusou Lula de envolvimento no esquema.
O STF condenou 25 empresários e políticos neste caso.
Lula foi poupado do julgamento e sempre negou ter tomado conhecimento da existência do esquema de compra de votos de deputados organizado por lideranças do PT.
Na terça-feira, o ex-presidente declarou à imprensa em Paris que as denúncias feitas contra ele são "mentiras".