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Desmatamento na Amazônia cai 22,3% no último ano

Destruição de cobertura vegetal foi de 9.001 km², segundo o Inpe

Amazônia: região é ameaçada por crimes ambientais (Ignacio Palacios/Getty Images)

Amazônia: região é ameaçada por crimes ambientais (Ignacio Palacios/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 9 de novembro de 2023 às 19h09.

O desmatamento na Amazônia caiu 22,3% entre agosto de 2022 e julho de 2023, o melhor resultado em quatro anos, informou o governo brasileiro nesta quinta-feira, 9.

A destruição foi de 9.001 km², segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Isso representa uma queda de 22,3% em relação ao período de agosto de 2021 - julho de 2022, quando o Inpe detectou 11.594 km² desmatados.

Trata-se também do melhor resultado desde 2019, quando iniciou o aumento da destruição das áreas florestais da Amazônia, que alcançou um máximo em 15 anos de 13.083 km² entre agosto de 2020 e julho de 2021.

O dado confirma a tendência de redução do desmatamento na Amazônia durante os primeiros meses do terceiro mandato de Lula.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), destacou os desafios para cumprir a meta do governo de reduzir a zero o desmatamento no Brasil até 2030.

"Sabíamos que agora não era como era 20 anos atrás, porque nós tínhamos um cruzamento de tráfico de drogas, de armas, de grilagem, de pesca ilegal, de garimpo ilegal", disse a ministra em coletiva de imprensa.

Marina já havia ocupado o cargo durante os dois primeiros mandatos de Lula (2003-2010).

Nos últimos anos, houve "uma profusão de criminalidades e completo desmonte dos órgãos de controle de monitoramento ambiental", acrescentou em referência ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula prometeu reverter as políticas ambientais da gestão de seu antecessor na qual o desmatamento na Amazônia cresceu 75% em relação à média da década anterior.

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