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ÀS SETE - população de trabalhadores com carteira assinada no setor privado no país fechou o ano de 2017 no nível mais baixo já registrado pela Pnad

Empregos no Brasil: auge da carteira assinada ocorreu no segundo trimestre de 2014, quando alcançou 36,9 milhões de trabalhadores (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 07h04.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2018 às 07h32.

Desemprego em 11,8%

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,8% no quarto trimestre de 2017, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira. Foi a menor taxa de desemprego desde o trimestre encerrado em outubro de 2016, quando estava também em 11,8%. Em igual período de 2016, a taxa de desemprego estava em 12%. No trimestre até novembro, o resultado ficou também em 12%. No ano de 2017, a taxa de desemprego média foi de 12,7%, a mais elevada dentro da série histórica iniciada em 2012. A renda média real do trabalhador foi de 2.154 reais no quarto trimestre do ano passado. O resultado representa alta de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Carteira assinada cai

A população de trabalhadores com carteira assinada no setor privado no país totalizou 33,32 milhões no quarto trimestre de 2017, o nível mais baixo da Pnad Contínua. O auge da carteira assinada ocorreu no segundo trimestre de 2014, quando alcançou 36,9 milhões de trabalhadores. Com o fechamento dos postos formais, trabalhadores tentaram reforçar a renda familiar como puderam. No quarto trimestre de 2017, 23,2 milhões de pessoas estavam trabalhando por conta própria, também o maior patamar da série histórica da Pnad Contínua.

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Bolsa: alta em janeiro

O Ibovespa fechou o último pregão de janeiro com alta de 0,51%, com destaque de alta para as blue chips. As ações ordinárias do Banco do Brasil subiram 2,5%; as preferenciais da Petrobras, 1,59%, e as preferenciais do Itaú Unibanco, 1,32%. No mês de janeiro, a alta do Ibovespa foi de 11,14% — a maior alta desde outubro de 2016.

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Dólar: maior queda em seis meses

O dólar fechou janeiro com a maior queda mensal em seis meses, com o mercado mais otimista com a cena política local. O dólar subiu 0,01% nesta quarta-feira, fechando em 3,18 reais. No acumulado de janeiro, o recuo é de 4,05% em janeiro, maior queda mensal desde julho do ano passado (-5,87%).

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Governo vai iniciar estudos da Eletrobras

O governo vai iniciar a contratação de estudos para a privatização da Eletrobras independentemente da aprovação da Medida Provisória 814. A afirmação é do secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Marco Aurelio Silva. A MP tem sido travada por liminares judiciais e, para Silva, os estudos podem trazer subsídios técnicos para defender a privatização da estatal. “Caso não se aprove [a MP], pode ser que haja ambiente político para um futuro governo”, afirmou.

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Retomada na indústria

O indicador de nível de atividade (INA) da indústria paulista fechou 2017 com alta de 3,5% após três anos consecutivos em queda. A alta foi impulsionada pelo total de vendas reais, que subiram 7,1% no período, segundo a Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp). “Nos fechamentos de 2014, 2015 e 2016, o recuo do INA foi de -6%, -6,2% e -8,9%, respectivamente. Nesse período, o indicador acumulou perda de cerca de 20%”, explicam as instituições.

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Fed mantém juros

Como previsto, o Fed, banco central americano, manteve a taxa de juro inalterada entre 1,25% e 1,50% na reunião que terminou nesta quarta-feira. A reunião foi a última presidida por Janet Yellen, que deixará o cargo na próxima sexta-feira. Citando ganhos sólidos em empregos, consumo das famílias e investimentos de capital, o Fed disse esperar que a economia se expanda a um ritmo moderado e o mercado de trabalho permaneça forte em 2018. O comunicado divulgado apontou para uma elevação de juros em março.

Eterna Previdência

O presidente Michel Temer chamou de “angustiante” nesta quarta-feira a situação previdenciária do país e afirmou que sua reforma, depois de executada, será aplaudida pela sociedade. Em cerimônia de assinatura de contratos do pré-sal, Temer disse que falará do pacote de mudanças na aposentadoria “em toda oportunidade” que tiver. “Toda vez que você fala em reforma, inicialmente, há uma certa resistência, mas logo depois as pessoas veem que não é nenhum bicho-papão, que deu para melhorar o país e, logo depois, é aplaudida”, disse. “Quando pedimos voto no Congresso Nacional, nós estamos pensando no país. Para aprovar a reforma, é o futuro do país que está no foco.” O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), reforçou que o Palácio do Planalto estuda colocar a PEC em votação mesmo sem ter os 308 votos necessários garantidos — a estratégia é passar o custo de uma não aprovação aos parlamentares.

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Fujifilm compra controle da Xerox por 6 bilhões

O grupo japonês Fujifilm anunciou a compra do controle acionário da americana Xerox Corp. nesta quarta-feira por 6,1 bilhões de dólares. O acordo funcionará da seguinte maneira: primeiramente, a americana Xerox pagará 6,1 bilhões para comprar os 75% da Fujifilm na joint Venture Fuji Xerox, que opera há 50 anos no mercado asiático. Esse dinheiro será levantado a partir de empréstimos bancários. O dinheiro então será usado pela Fujifilm para comprar 50,1% das ações da Xerox. A Xerox será incorporada a Fuji Xerox, que passará a ser comandada pelo atual presidente da Xerox, Jeff Jacobson. Para o presidente da Fujifilm, Shigetaka Komori, a aquisição foi uma solução rápida e criativa para reerguer as três empresas. Alegando um mercado cada “vez mais difícil”, as companhias anunciaram a demissão de mais de 10.000 funcionários até março de 2020 para reduzir custos de 460 milhões de dólares.

O sonho acabou

Carles Puigdemont, ex-presidente da Catalunha que segue num auto-exílio na Bélgica, disse, em mensagem de texto, que a independência da região não é mais possível. A mensagem foi capturada por uma televisão espanhola ao ser enviada ao ex-ministro da Saúde da Catalunha, Toni Comín, durante um evento na Bélgica. “Eu imagino que você já percebeu que isso acabou. Nosso povo nos sacrificou. Pelo menos a mim”, afirmou Puigdemont por meio do app Signal. Ele também chegou a escrever que “o plano do governo espanhol venceu”. Ele confirmou ter mandado as mensagens, mas criticou a emissora de televisão por gravar conversas privadas. “Eu sou humano e também tenho os meus momentos de dúvida”. Puigdemont reafirmou o seu desejo de ser eleito pelo parlamento o novo presidente da Catalunha.

Talibã presente em 70% do Afeganistão

Um estudo da BBC revelou que o grupo terrorista Talibã ainda está presente em 70% do território do Afeganistão. Isso significa que 399 distritos do país contam com sua presença e que 12% da população afegã é totalmente controlada pelo grupo. O Talibã é um grupo fundamentalista islâmico nacionalista e já controlou o país todo entre 1996 e 2001. O estudo desmente o anúncio oficial de coalizão entre as forças militares afegãs e dos Estados Unidos, que afirmavam que a organização terrorista estava presente em somente 44% do território. O estudo ainda afirma que, mesmo com o governo tendo controle de 30% do território, esses espaços são suscetíveis a ataques terroristas. E isso foi comprovado no fim deste mês, quando quatro ataques — dois reivindicados pelo grupo e outros dois pela célula terrorista Estado Islâmico — deixaram mais de 140 mortos no país.

Ataque turco contra curdos

Forças militares da Turquia realizaram, nesta quarta-feira, ataques com bombas na Síria e deixaram pelo menos 48 pessoas mortas e 86 feridas. Segundo autoridades locais, bombas foram jogadas na cidade de Afrin, numa operação turca iniciada há quinze dias contra militares curdos. O diretor do hospital local, Khalil Sabri, afirmou que não consegue atender todos os feridos e pediu que a ONU interfira nos ataques. Segundo ele, os suprimentos estão acabando e a situação está se agravando. Presente no território sírio desde 2011, a Turquia combate o grupo terrorista Estado Islâmico e membros das milícias curdas, também consideradas terroristas pelo governo turco.

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