Rex Tillerson: informações de jornal apontam a saída do secretário americano do governo Trump
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 07h05.
Última atualização em 1 de dezembro de 2017 às 07h23.
Desemprego cai para 12,2%
O desemprego no país recuou para 12,2% no trimestre encerrado em outubro. A taxa do trimestre anterior foi de 12,8%. Segundo dados da Pnad Contínua, 12,7 milhões de pessoas estavam desempregadas em outubro. O montante é 4,4% menor do registrado no fim de julho. Depois de bater sucessivos recordes em 2015, o desemprego está em queda desde janeiro. Apesar disso, a taxa atual é mais alta do que a do trimestre fechado em outubro do ano passado, de 11,8%. A queda do desemprego detectada neste ano, no entanto, traz pouco o que comemorar. Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, quase 100% das vagas geradas no setor privado neste ano são informais.
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Temer e Alckmin definirão saída de tucanos do governo
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, reafirmou nesta quinta-feira que o governo do presidente Michel Temer (PMDB) já considera o PSDB fora da base aliada e disse que a saída dos ministros tucanos que ainda estão em seus cargos deve ser acertada em conversas entre Temer e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que deve assumir o comando do partido no próximo dia 9. “Se houve anúncio por todos os líderes que eles iriam sair [da base] me parece que [a saída dos ministros] é uma questão apenas de Temer e Alckmin definirem a forma com que vai ser feita essa transição”, afirmou Padilha. O ministro disse ainda que o presidente “sabe conduzir como ninguém” essas negociações em torno dos cargos de primeiro escalão. “Questão de ministério é questão presidencial e ele está definindo a forma que tem caracterizado o presidente Michel Temer, com muito diálogo, conversando com as lideranças mais importantes do PSDB, e com o diálogo com o governador Alckmin”, reforçou.
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Previdência sem votos
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse hoje que faltam “muitos votos” para que seja possível aprovar a reforma da Previdência. “A gente está tentando construir o texto em cima dos 308 votos [apoio necessário para aprovação]. Mas a gente sabe que estamos muito longe disso ainda, muito longe mesmo”, disse depois de palestrar em um evento promovido pelo banco J.P. Morgan. Na avaliação de Maia, nos últimos meses o governo perdeu força no Congresso, especialmente devido às denúncias da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer. “A gente sabe das dificuldades. A base do governo passou por duas votações de denúncia, com desgaste muito grande. Tem aqueles que, mesmo compreendendo a importância da votação, não confirmaram que podem votar com a matéria”, destacou. Para ele, falta apoio de partidos que integram o governo, como PSD e PR.
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PDG: recuperação judicial aprovada
A construtora PDG conseguiu aprovar seu plano de recuperação judicial nesta quinta-feira durante assembleia-geral com credores. A empresa, que chegou a ser a maior do país no início da década, entrou em recuperação em fevereiro deste ano, num processo com 5,75 bilhões de reais em dívidas com 23.000 credores. Os maiores credores da incorporadora são Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Votorantim e BTG Pactual e outras instituições financeiras, que concentram em torno de 4,5 bilhões de reais das dívidas.
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Opep mantém corte de produção
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiu, nesta quinta-feira, prolongar os cortes de produção de petróleo até o fim de 2018. A decisão ocorre em meio a uma tentativa de eliminar o excesso de petróleo no mundo. Com a decisão, a oferta de barris de petróleo será limitada a 1,8 milhão por dia. O ministro de Petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, afirmou que a Opep havia concordado em estender os cortes em nove meses até o fim de 2018, como foi amplamente antecipado pelo mercado. Além da alteração de data, a Opep também decidiu limitar a produção da Nigéria e da Líbia nos níveis de 2017, abaixo de 2,8 milhões de barris ao dia, segundo Zanganeh. Os dois países estavam anteriormente isentos de cortes devido a disputas locais e produção inferior ao normal. O governo russo criticou a decisão, afirmando que os cortes poderiam influenciar o aumento dos preços do petróleo e do dólar e, consequentemente, a produção dos Estados Unidos.
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Suspensão de planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta quinta-feira a suspensão da comercialização de 31 planos de saúde de dez operadoras. A medida foi tomada por causa de reclamações sobre a cobertura assistencial, como negativas e demora no atendimento, registradas no terceiro trimestre do ano. A medida faz parte do acompanhamento periódico realizado pela reguladora por meio do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento. As restrições entrarão em vigor no dia 8 de dezembro. Os beneficiários que são clientes desses planos não serão afetados. Os planos são das companhias Salutar Saúde, Unimed de Manaus, Unimed Norte/Nordeste, Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas, Pame, Samoc, Gamec, Unimed do Rio Grande do Norte, Caberj, Green Life Plus.
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Investigação sobre quem forneceu veneno
A Organização das Nações Unidas e investigadores holandeses iniciaram, nesta quinta-feira, uma investigação para descobrir quem forneceu veneno ao croata Slobodan Praljak. Para os investigadores, a pessoa que forneceu o veneno é acusada de suicídio assistido, que é considerado uma violação do Ato Médico internacional. O ex-oficial tomou um frasco de veneno durante seu julgamento, em Haia, e morreu na quarta-feira. Ele era acusado de não ter impedido um massacre de civis muçulmanos durante a guerra civil na região da antiga Iugoslávia em 1993. Para a imprensa croata, a falta de segurança no tribunal impediu que Praljak fosse devidamente julgado pelos crimes de guerra.
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Relação “deplorável” entre Rússia e EUA
O primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, declarou nesta quinta-feira que a relação entre a Rússia e os Estados Unidos está em situação “deplorável”. Em entrevista a um canal russo, Medvedev disse que a atmosfera é a pior desde o período da Guerra Fria e que, embora o presidente americano, Donald Trump, se mostre disposto a restaurar a boa relação com o país, os órgãos americanos são extremamente “hostis”. Em seu website, o primeiro-ministro ainda afirmou que o lobby anti-Rússia nos Estados Unidos está provocando ações em diversas áreas, inclusive no que diz respeito às sanções econômicas e políticas. Neste semestre, os Estados Unidos impuseram sanções às empresas russas e restringiram a importação de materiais e tecnologia do país como uma resposta à suposta interferência do governo nas eleições presidenciais de 2016. Além das econômicas, o governo americano impôs sanções diplomáticas ao expulsar embaixadores e diplomatas do país. Em resposta, a Rússia também expulsou diplomatas dos Estados Unidos e agravou a relação bilateral dos países.
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Trump pode substituir secretário
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, pode ser substituído, de acordo com matéria divulgado pelo jornal americano The New York Times nesta quinta-feira. Segundo a reportagem, Tillerson seria substituído pelo diretor da CIA Mike Pompeo dentro de algumas semanas ou em janeiro do ano que vem. A relação entre o presidente Donald Trump e o secretário de Estado é tensa, e esse poderia ser um dos motivos da substituição, que não foi confirmada pela Casa Branca. No mês passado, Tillerson chamou Trump de idiota e afirmou que considerava se demitir. Na época, o governo desmentiu a afirmação de Tillerson.
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Alemanha sem acordo
A chanceler alemã, Angela Merkel, se encontrou nesta quinta-feira com o líder do partido Social Democrata (SPD), Martin Schulz, para chegar a um acordo sobre uma grande coalização no governo do país. O SPD é tradicionalmente conhecido como a oposição ao governo de Merkel, e por isso muitos membros se recusam a alterar linhas políticas para criar uma nova coalizão. A reunião foi iniciada com um cenário pessimista, após membros do Partido Social Democrata demonstrarem insatisfação com um pronunciamento do governo. Na segunda-feira, o ministro da Agricultura alemão afirmou ser a favor de prorrogar o uso do herbicida glifosato no país, opinião diferente da do Partido Social Democrata, que quer o banimento do agrotóxico no bloco europeu. Líderes do governo acreditam que a reunião será prorrogada até sexta-feira.