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Descarrilhamento de trem provoca caos no Rio

Milhares de passageiros estão imobilizados em estações nas zonas norte e oeste e na Baixada Fluminense, e já ocorreram depredações

Estação Central do Brasil: um trem que seguia da estação Central do Brasil para a de Saracuruna saiu dos trilhos às 5h15,  afetando todo o transporte ferroviário no Grande Rio (Thyristorchopper/ Wikimwdia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 09h05.

Rio  - O descarrilhamento de um trem de passageiros esta madrugada na estação de São Cristóvão (bairro na zona norte, bem perto do centro carioca), está causando o caos no sistema ferroviário da região metropolitana do Rio . Milhares de passageiros estão imobilizados em estações nas zonas norte e oeste e na Baixada Fluminense. Já ocorreram depredações. Não há previsão para que o problema seja solucionado.

Concessionária do transporte ferroviária, a empresa Supervia informou em nota que um trem que seguia da estação Central do Brasil (centro) para a de Saracuruna (distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense) saiu dos trilhos às 5h15, antes de chegar à parada de São Cristóvão. Vagões atingiram a rede elétrica, que foi derrubada sobre a linha.

O problema afetou todo o transporte ferroviário no Grande Rio. Na estação São Francisco de Xavier, a última antes da Maracanã e da São Cristóvão, os passageiros tiveram que saltar nos trilhos para tentar uma condução que as levasse ao centro, destino da grande maioria dos trabalhadores.

Como não havia ônibus suficientes, a aglomeração resultou em tumultos e correrias. Já saturada, a Linha 2 do Metrô, que cruza os subúrbios cariocas, não comportou o acréscimo de milhares de passageiros. As estações estão superlotadas.

Estação concentradora de trens, a de Dedoro (zona oeste) também registrou problemas graves, com desinformação, tumultos generalizados e até congestionamento de composições nos trilhos. Às 7h30, ao desconfiar que um trem partiria, centenas de passageiros saíram correndo em direção a ele, o que aumentou mais ainda a confusão.


Parados nas estações, passageiros reclamam da falta de opções e da incapacidade dos funcionários da Supervia de dar alguma orientação útil. Outra reclamação é quanto à devolução do dinheiro. A empresa estaria distribuindo uma espécie de vale, papel que não está sendo bem aceito pelos passageiros retidos.

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) informou em nota que, "até o momento, não há previsão do reestabelecimento do tráfego" ferroviário na região metropolitana.

"Técnicos da Agetransp foram enviados ao local para proceder perícia e acompanhar o atendimento aos usuários. A Agetransp também deslocou uma equipe para o Centro de Controle Operacional da Supervia para solicitar informações da concessionária sobre o incidente", diz o comunicado.

De acordo com a nota, o descarrilamento foi detectado pelo Centro de Monitoramento da agência.

"O incidente, ocorrido no início da manhã de hoje, 22, ocasionou a interrupção de circulação dos trens que seguiam daquela estação (São Cristóvão, zona norte) em direção à Central do Brasil, afetando o transporte de passageiros em todos os ramais", diz a nota.

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Rio  - O descarrilhamento de um trem de passageiros esta madrugada na estação de São Cristóvão (bairro na zona norte, bem perto do centro carioca), está causando o caos no sistema ferroviário da região metropolitana do Rio . Milhares de passageiros estão imobilizados em estações nas zonas norte e oeste e na Baixada Fluminense. Já ocorreram depredações. Não há previsão para que o problema seja solucionado.

Concessionária do transporte ferroviária, a empresa Supervia informou em nota que um trem que seguia da estação Central do Brasil (centro) para a de Saracuruna (distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense) saiu dos trilhos às 5h15, antes de chegar à parada de São Cristóvão. Vagões atingiram a rede elétrica, que foi derrubada sobre a linha.

O problema afetou todo o transporte ferroviário no Grande Rio. Na estação São Francisco de Xavier, a última antes da Maracanã e da São Cristóvão, os passageiros tiveram que saltar nos trilhos para tentar uma condução que as levasse ao centro, destino da grande maioria dos trabalhadores.

Como não havia ônibus suficientes, a aglomeração resultou em tumultos e correrias. Já saturada, a Linha 2 do Metrô, que cruza os subúrbios cariocas, não comportou o acréscimo de milhares de passageiros. As estações estão superlotadas.

Estação concentradora de trens, a de Dedoro (zona oeste) também registrou problemas graves, com desinformação, tumultos generalizados e até congestionamento de composições nos trilhos. Às 7h30, ao desconfiar que um trem partiria, centenas de passageiros saíram correndo em direção a ele, o que aumentou mais ainda a confusão.


Parados nas estações, passageiros reclamam da falta de opções e da incapacidade dos funcionários da Supervia de dar alguma orientação útil. Outra reclamação é quanto à devolução do dinheiro. A empresa estaria distribuindo uma espécie de vale, papel que não está sendo bem aceito pelos passageiros retidos.

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) informou em nota que, "até o momento, não há previsão do reestabelecimento do tráfego" ferroviário na região metropolitana.

"Técnicos da Agetransp foram enviados ao local para proceder perícia e acompanhar o atendimento aos usuários. A Agetransp também deslocou uma equipe para o Centro de Controle Operacional da Supervia para solicitar informações da concessionária sobre o incidente", diz o comunicado.

De acordo com a nota, o descarrilamento foi detectado pelo Centro de Monitoramento da agência.

"O incidente, ocorrido no início da manhã de hoje, 22, ocasionou a interrupção de circulação dos trens que seguiam daquela estação (São Cristóvão, zona norte) em direção à Central do Brasil, afetando o transporte de passageiros em todos os ramais", diz a nota.

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