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"Desaposentadoria" será observada de forma mais atenta

Proposta permite ao aposentado elevar o valor da aposentadoria, caso tenha tempo adicional de trabalho

Garibaldi Alves: o ministro da Previdência já estimou o impacto da eventual mudança em R$ 70 bilhões para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), segundo Ideli Salvatti. (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 19h51.

Brasília - A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou nesta quinta-feira que o governo acompanhará "de forma mais atenta" a proposta que permite ao aposentado elevar o valor da aposentadoria, caso tenha tempo adicional de trabalho. Ideli indicou que o governo pode mobilizar senadores da base aliada para entrar com recurso para que o projeto que cria a chamada "desaposentadoria", aprovado nesta quarta-feira (10) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no Senado, seja apreciado no plenário da Casa em vez de seguir diretamente para a Câmara.

"Esta aprovação ainda poderá ter recurso ao plenário, nós estamos ainda dentro do prazo para que isto aconteça. Todo o debate vai ser feito durante a tramitação porque obviamente este procedimento terá impacto e não será um impacto pequeno em termos de gastos, de despesas da Previdência", afirmou Ideli, na saída da Convenção Nacional do PP, realizada no Senado.

A ministra disse não dispor de dados de quanto seria o impacto para os cofres públicos da aprovação da matéria. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, já estimou o impacto da eventual mudança em R$ 70 bilhões para o Instituto Nacional do Seguro Social ( INSS ). "Nós vamos fazer o debate porque obviamente quando aprova obrigatoriamente tem que saber de onde vai sair o recurso e qual será o impacto", afirmou a ministra, ao lembrar que o Congresso não pode criar novas despesas sem que sejam indicadas as respectivas receitas.

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"Esta aprovação ainda poderá ter recurso ao plenário, nós estamos ainda dentro do prazo para que isto aconteça. Todo o debate vai ser feito durante a tramitação porque obviamente este procedimento terá impacto e não será um impacto pequeno em termos de gastos, de despesas da Previdência", afirmou Ideli, na saída da Convenção Nacional do PP, realizada no Senado.

A ministra disse não dispor de dados de quanto seria o impacto para os cofres públicos da aprovação da matéria. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, já estimou o impacto da eventual mudança em R$ 70 bilhões para o Instituto Nacional do Seguro Social ( INSS ). "Nós vamos fazer o debate porque obviamente quando aprova obrigatoriamente tem que saber de onde vai sair o recurso e qual será o impacto", afirmou a ministra, ao lembrar que o Congresso não pode criar novas despesas sem que sejam indicadas as respectivas receitas.

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