Deputado questiona versão de senadores que foram à Venezuela
Segundo relato dos senadores, o veículo em que estavam chegou a ser apedrejado e eles tiveram que retornar ao aeroporto em Caracas
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2015 às 21h35.
Brasília - A versão de que a comitiva de senadores brasileiros foi impedida pelo governo da Venezuela de visitar líderes políticos da oposição foi criticada hoje pelo deputado João Daniel (PT-SE).
O petista que também chegou ontem em Caracas, capital do país, disse hoje (19) que um acidente impediu a passagem da comitiva, e não um protesto convocado pelo governo, conforme argumentaram os senadores .
A comitiva formada pelos senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO) Aécio Neves (PSDB-M), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), José Medeiros (PPS-MT), Agripino Maia (DEM-RN), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES) se dirigiu ao país vizinho com o objetivo de visitar líderes políticos que se opõem ao governo de Nicolás Maduro.
“Cheguei no aeroporto de Caracas e acompanhei e vi um acidente que, infelizmente ocorreu e, nesse acidente, uma carreta de farinha ficou trancando a rodovia por muito tempo durante o dia. E eu saí do aeroporto e, junto com as pessoas que me trouxeram, demoramos quase quatro horas para chegarmos no centro de Caracas. Quando cheguei estava o barulho feito, devido ao episódio que eles criaram, na minha opinião”, disse o petista que também chegou na quinta-feira, em um voo comercial, na capital venezuelana.
Ontem (18), os senadores postaram mensagens em redes sociais dizendo que a van em que foram transportados foi hostilizada por manifestantes ao sair do aeroporto de Caracas.
Segundo relato dos senadores, o veículo chegou a ser apedrejado e eles tiveram que retornar ao aeroporto, porque não havia segurança para prosseguirem com a visita.
Para o deputado petista, o incidente serviu para que a oposição tentasse causar constrangimento entre os dois países.
"Tudo não passa de um fato político para criar constrangimento entre o governo do presidente Nicolás Maduro e o da presidente Dilma Rousseff”, complementou Daniel, durante transmissão de vídeo para debater o ocorrido.
Com a repercussão do caso, os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cobraram resposta das autoridades brasileiras.
Nessa sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores rebateu as alegações de que o embaixador brasileiro na Venezuela, Ruy Pereira, não tenha dado o apoio necessário à comitiva de senadores que tentou visitar líderes políticos que se opõem ao regime de Nicolás Maduro.
“O governo se manifestou e condenou a hostilidade que os senadores receberam. Esse processo vai continuar em debate”, disse Cunha, que defende uma nova missão ao país vizinho, integrada também por deputados.
Ainda ontem, o plenário do Senado aprovou a ida de uma nova comissão a Caracas, com a finalidade de “verificar in loco a situação política, social e econômica” do país.
A nova comissão será composta pelos senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
Brasília - A versão de que a comitiva de senadores brasileiros foi impedida pelo governo da Venezuela de visitar líderes políticos da oposição foi criticada hoje pelo deputado João Daniel (PT-SE).
O petista que também chegou ontem em Caracas, capital do país, disse hoje (19) que um acidente impediu a passagem da comitiva, e não um protesto convocado pelo governo, conforme argumentaram os senadores .
A comitiva formada pelos senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO) Aécio Neves (PSDB-M), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), José Medeiros (PPS-MT), Agripino Maia (DEM-RN), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES) se dirigiu ao país vizinho com o objetivo de visitar líderes políticos que se opõem ao governo de Nicolás Maduro.
“Cheguei no aeroporto de Caracas e acompanhei e vi um acidente que, infelizmente ocorreu e, nesse acidente, uma carreta de farinha ficou trancando a rodovia por muito tempo durante o dia. E eu saí do aeroporto e, junto com as pessoas que me trouxeram, demoramos quase quatro horas para chegarmos no centro de Caracas. Quando cheguei estava o barulho feito, devido ao episódio que eles criaram, na minha opinião”, disse o petista que também chegou na quinta-feira, em um voo comercial, na capital venezuelana.
Ontem (18), os senadores postaram mensagens em redes sociais dizendo que a van em que foram transportados foi hostilizada por manifestantes ao sair do aeroporto de Caracas.
Segundo relato dos senadores, o veículo chegou a ser apedrejado e eles tiveram que retornar ao aeroporto, porque não havia segurança para prosseguirem com a visita.
Para o deputado petista, o incidente serviu para que a oposição tentasse causar constrangimento entre os dois países.
"Tudo não passa de um fato político para criar constrangimento entre o governo do presidente Nicolás Maduro e o da presidente Dilma Rousseff”, complementou Daniel, durante transmissão de vídeo para debater o ocorrido.
Com a repercussão do caso, os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cobraram resposta das autoridades brasileiras.
Nessa sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores rebateu as alegações de que o embaixador brasileiro na Venezuela, Ruy Pereira, não tenha dado o apoio necessário à comitiva de senadores que tentou visitar líderes políticos que se opõem ao regime de Nicolás Maduro.
“O governo se manifestou e condenou a hostilidade que os senadores receberam. Esse processo vai continuar em debate”, disse Cunha, que defende uma nova missão ao país vizinho, integrada também por deputados.
Ainda ontem, o plenário do Senado aprovou a ida de uma nova comissão a Caracas, com a finalidade de “verificar in loco a situação política, social e econômica” do país.
A nova comissão será composta pelos senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).