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Depoimentos do cartel de SP são encaminhados à PGR

Depoimentos com referências ao possível envolvimento de parlamentares fizeram com que a investigação subisse para o STF

Metrô de São Paulo: entre os nomes citados na investigação estão os deputados Arnaldo Jardim (PPS-SP), Edson Aparecido, José Aníbal e Rodrigo Garcia (Mauricio Simonetti/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 21h44.

Brasília - As delações premiadas e depoimentos no inquérito que investiga a formação de cartel nas obras do metrô em São Paulo foram encaminhadas nesta segunda-feira, 13, ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Os depoimentos com referências ao possível envolvimento de parlamentares fizeram com que a investigação, que tramitava na primeira instância, em São Paulo, subisse para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Relator do processo, o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que os depoimentos estavam em seu gabinete desde o ano passado. Entretanto, ao abrir vista para o Ministério Público, essa parte do processo não foi encaminhada. Janot fez o pedido para que os depoimentos fossem então remetidos, o que Marco Aurélio deferiu imediatamente.

Na semana passada, Marco Aurélio decidiu desmembrar o processo e manter no STF a parte da investigação referente apenas aos deputados cujos nomes apareceram durante as investigações. As referências a parlamentares foram feitas, por exemplo, pelo ex-diretor da empresa Siemens, Everton Rheinheimer. À Polícia Federal, em 14 de outubro, Rheinheimer descreveu "contatos e reunião pessoais", além de "acordos financeiros" com parlamentares.

Entre os nomes citados na investigação estão os deputados Arnaldo Jardim (PPS-SP), Edson Aparecido, José Aníbal e Rodrigo Garcia. Aparecido, Aníbal, ambos do PSDB, e Garcia, do DEM, são deputados licenciados e ocupam secretarias do governo de São Paulo.

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Relator do processo, o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que os depoimentos estavam em seu gabinete desde o ano passado. Entretanto, ao abrir vista para o Ministério Público, essa parte do processo não foi encaminhada. Janot fez o pedido para que os depoimentos fossem então remetidos, o que Marco Aurélio deferiu imediatamente.

Na semana passada, Marco Aurélio decidiu desmembrar o processo e manter no STF a parte da investigação referente apenas aos deputados cujos nomes apareceram durante as investigações. As referências a parlamentares foram feitas, por exemplo, pelo ex-diretor da empresa Siemens, Everton Rheinheimer. À Polícia Federal, em 14 de outubro, Rheinheimer descreveu "contatos e reunião pessoais", além de "acordos financeiros" com parlamentares.

Entre os nomes citados na investigação estão os deputados Arnaldo Jardim (PPS-SP), Edson Aparecido, José Aníbal e Rodrigo Garcia. Aparecido, Aníbal, ambos do PSDB, e Garcia, do DEM, são deputados licenciados e ocupam secretarias do governo de São Paulo.

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