Demanda crescente agrava falta de transporte na Amazônia
De acordo com o levantamento, a estimativa para 2022 é que a movimentação da demanda de passageiros aumente em cerca de 12%, em relação a 2012
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2013 às 12h35.
Brasília – A maior dificuldade para a movimentação de passageiros da Amazônia é um transporte regular e rápido que atenda a padrões de serviço adequados, revela estudo divulgado hoje (20) pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A pesquisa revela movimentação de 8,8 milhões de passageiros por ano.
De acordo com o levantamento, a estimativa para 2022 é que a movimentação da demanda de passageiros aumente em cerca de 12%, em relação a 2012, chegando a 9,9 milhões de passageiros por ano, na região. Grande parte dos habitantes do interior da Amazônia utiliza a modalidade de transporte por rios e afluentes.
Os dados fazem parte do levantamento Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica. A pesquisa objetiva identificar a dificuldade de atendimento adequado da oferta e demanda de passageiros e cargas. Procura também encontrar soluções que para o funcionamento de portos, terminais, linhas e embarcações. A pesquisa busca ainda traçar um perfil socioeconômico dos usuários para que políticas públicas possam ser aplicadas ao transporte em embarcações mistas (passageiros e cargas) da região.
O estudo mostra que a “baixa qualidade dos serviços, do conforto e segurança são justificadas [pelas operadoras de transporte em razão de serem obrigadas a] cobrar tarifas de baixo valor, pelo fato da Amazônia ser uma região ainda subdesenvolvida”. Apesar da maior parte da população apresentar padrão de renda e nível de vida baixos, com comércio ainda pouco dinâmico, o transporte fluvial é a base de todo o comércio.
Para o diretor geral-interino da Antaq, Mário Povia, a partir do estudo será possível atuar efetivamente para melhoria do transporte fluvial na Amazônia. “Detectamos que alguma medida se faz necessária para assegurar o serviço de transporte com condição minimamente razoável. Nesse sentido, o diagnóstico da região ajudará a Antaq a realizar esse desafio”, disse.
De acordo com o levantamento, o transporte mais rápido e seguro com linhas regulares permitirá mais eficiência e dinamismo ao comércio local, o que permitirá maior prosperidade econômica na região analisada.
A pesquisa foi dividida em três levantamentos, ocorridos em diferentes épocas do ano para captar “possíveis sazonalidades na movimentação de passageiros”. A movimentação anual foi obtida pela média dos três levantamentos. Os dados foram coletados entre janeiro de 2011 e novembro de 2012.
Brasília – A maior dificuldade para a movimentação de passageiros da Amazônia é um transporte regular e rápido que atenda a padrões de serviço adequados, revela estudo divulgado hoje (20) pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A pesquisa revela movimentação de 8,8 milhões de passageiros por ano.
De acordo com o levantamento, a estimativa para 2022 é que a movimentação da demanda de passageiros aumente em cerca de 12%, em relação a 2012, chegando a 9,9 milhões de passageiros por ano, na região. Grande parte dos habitantes do interior da Amazônia utiliza a modalidade de transporte por rios e afluentes.
Os dados fazem parte do levantamento Caracterização da Oferta e da Demanda do Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica. A pesquisa objetiva identificar a dificuldade de atendimento adequado da oferta e demanda de passageiros e cargas. Procura também encontrar soluções que para o funcionamento de portos, terminais, linhas e embarcações. A pesquisa busca ainda traçar um perfil socioeconômico dos usuários para que políticas públicas possam ser aplicadas ao transporte em embarcações mistas (passageiros e cargas) da região.
O estudo mostra que a “baixa qualidade dos serviços, do conforto e segurança são justificadas [pelas operadoras de transporte em razão de serem obrigadas a] cobrar tarifas de baixo valor, pelo fato da Amazônia ser uma região ainda subdesenvolvida”. Apesar da maior parte da população apresentar padrão de renda e nível de vida baixos, com comércio ainda pouco dinâmico, o transporte fluvial é a base de todo o comércio.
Para o diretor geral-interino da Antaq, Mário Povia, a partir do estudo será possível atuar efetivamente para melhoria do transporte fluvial na Amazônia. “Detectamos que alguma medida se faz necessária para assegurar o serviço de transporte com condição minimamente razoável. Nesse sentido, o diagnóstico da região ajudará a Antaq a realizar esse desafio”, disse.
De acordo com o levantamento, o transporte mais rápido e seguro com linhas regulares permitirá mais eficiência e dinamismo ao comércio local, o que permitirá maior prosperidade econômica na região analisada.
A pesquisa foi dividida em três levantamentos, ocorridos em diferentes épocas do ano para captar “possíveis sazonalidades na movimentação de passageiros”. A movimentação anual foi obtida pela média dos três levantamentos. Os dados foram coletados entre janeiro de 2011 e novembro de 2012.