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DEM e PSDB negam pedido para investigar Lula

Mais cedo, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire , divulgou nota afirmando que os três partidos formalizariam o pedido na próxima terça-feira

Ex-presidente Lula em palestra na Cidade do México (Edgard Garrido/Reuters)

Ex-presidente Lula em palestra na Cidade do México (Edgard Garrido/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2012 às 18h15.

Brasília - O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), e o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), negaram a intenção dos dois partidos de recorrer ao Ministério Público pedindo abertura de investigação para apurar a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema do mensalão. Mais cedo, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), divulgou nota afirmando que os três partidos formalizariam o pedido na próxima terça-feira, com o protocolo da representação na Procuradoria-Geral da República.

"É muito prudente aguardar uma manifestação do procurador-geral da República antes de fazer qualquer coisa", afirmou Bruno Araújo. Agripino Maia concorda. No mesmo sentido, o presidente do DEM considerou que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, está levando adiante o processo envolvendo as declarações de Marcos Valério.

Ao saber da negativa dos dois partidos, Roberto Freire reagiu: "Se eles não quiserem entrar, é problema deles. Não tem de esperar mais nada". O presidente do PPS disse que havia combinado com os dois outros partidos de oposição esperar o julgamento do mensalão para pedir a abertura de investigação de eventual participação de Lula no esquema.

Reportagem publicada na edição desta quinta-feira do jornal O Estado de S.Paulo revela que Valério envolveu o ex-presidente Lula e o ex-ministro Antonio Palocci no mensalão, em depoimento prestado ao Ministério Público no mês de setembro. Valério foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e peculato. A reportagem informa que Valério estaria propondo ao Ministério Público sua inclusão no programa de proteção à testemunha em troca de fornecer mais detalhes sobre o esquema.

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