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DEM apresenta projeto para barrar conselhos populares

Mendonça Filho apresentou nesta sexta projeto de decreto legislativo para barrar conselhos populares criados por decreto nesta semana pela presidente Dilma

Mendonça Filho: líder do DEM na Câmara ameaça recorrer contra o que chama de medida antidemocrática (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 16h59.

Brasília - O líder do DEM na Câmara dos Deputados , Mendonça Filho (PE), apresentou nesta sexta-feira, 30, um projeto de decreto legislativo para barrar os conselhos populares criados por decreto nesta semana pela presidente Dilma Rousseff.

O deputado ameaça recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o que chama de "medida antidemocrática".

Na segunda-feira, 26, Dilma editou um decreto que cria nove instâncias de negociação e comunicação com a sociedade civil.

Embora já estivesse programada pelo Planalto desde 2010, a norma teve sua redação acelerada a partir das manifestações de junho do ano passado.

O texto, que institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), oficializará a relação do governo com os "novos setores organizados" e "redes sociais", segundo o governo.

Mendonça diz que o decreto presidencial é "eufemismo para o aparelhamento ideológico por meio de movimentos sociais, filiados do PT e sindicalistas ligados ao PT".

"É uma invasão à esfera de competência do Parlamento brasileiro e uma afronta à ordem constitucional do país. A democracia se dá por meio dos seus representantes no Congresso, legitimamente eleitos. Não bastassem as tentativas de controle da mídia e a ideologização e o aparelhamento da cultura no País, agora eles querem impregnar toda a máquina governamental", comenta Mendonça em nota.

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Na segunda-feira, 26, Dilma editou um decreto que cria nove instâncias de negociação e comunicação com a sociedade civil.

Embora já estivesse programada pelo Planalto desde 2010, a norma teve sua redação acelerada a partir das manifestações de junho do ano passado.

O texto, que institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), oficializará a relação do governo com os "novos setores organizados" e "redes sociais", segundo o governo.

Mendonça diz que o decreto presidencial é "eufemismo para o aparelhamento ideológico por meio de movimentos sociais, filiados do PT e sindicalistas ligados ao PT".

"É uma invasão à esfera de competência do Parlamento brasileiro e uma afronta à ordem constitucional do país. A democracia se dá por meio dos seus representantes no Congresso, legitimamente eleitos. Não bastassem as tentativas de controle da mídia e a ideologização e o aparelhamento da cultura no País, agora eles querem impregnar toda a máquina governamental", comenta Mendonça em nota.

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