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Delegado diz que PF "não trabalha para qualquer partido"

Delegado da Operação Lava Jato em Curitiba afirmou que a Polícia Federal não trabalha para partidos

Polícia Federal: "A Polícia Federal não trabalha para qualquer partido e sim para o Brasil", segundo delegado. (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2016 às 12h36.

São Paulo - O delegado da Polícia Federal Luciano Flores de Lima, da equipe da Operação Lava Jato , em Curitiba, afirmou que a corporação não "trabalha" para partidos e que está isenta de interferências políticas nas descobertas de corrupção sistêmica descoberta no governo, a partir da Petrobras.

"A Polícia Federal não trabalha para qualquer partido e sim para o Brasil, como acontece com o Ministério Público Federal e a Receita Federal ", afirmou o delegado, durante entrevista, em Curitiba, na manhã desta segunda-feira, 23, quando foi deflagrada a 29ª fase da operação, batizada de Repescagem. Foi preso o ex-assessor do PP João Cláudio Genu.

Na coletiva, os delegados da Lava Jato foram questionados sobre o conteúdo de um áudio gravado de conversa entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado - indicado do PMDB.

Divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, o diálogo sugere interferência política nas investigações da polícia.

"Não damos chance para sofrer esse tipo de influência política, como eu, particularmente, nunca testemunhei na Polícia Federal."

Segundo Lima, a Lava Jato "sempre é baseada em provas contundentes", propiciando que Ministério Público Federal faça denúncias baseadas em fatos concretos e que o Poder Judiciário possa julgar, condenando quem tiver que ser condenado, absolvendo quem tiver que ser absolvido.

"Por essa razão a Lava Jato tem o apoio popular, apoio do povo que dá legitimidade para as instituições, como a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, para serem cada vez mais fortes e terem autonomia necessária para continuar investigando de maneira imparcial."

O delegado Igor Romário de Paula, chefe da equipe de delegados da Lava Jato, também refutou a possibilidade de interferência nas investigações.

"Não existe qualquer indício que tenham influência negativa na Lava Jato. Está claro que a Lava Jato não foi e não será barrada por qualquer pessoa no País."

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"A Polícia Federal não trabalha para qualquer partido e sim para o Brasil, como acontece com o Ministério Público Federal e a Receita Federal ", afirmou o delegado, durante entrevista, em Curitiba, na manhã desta segunda-feira, 23, quando foi deflagrada a 29ª fase da operação, batizada de Repescagem. Foi preso o ex-assessor do PP João Cláudio Genu.

Na coletiva, os delegados da Lava Jato foram questionados sobre o conteúdo de um áudio gravado de conversa entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado - indicado do PMDB.

Divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, o diálogo sugere interferência política nas investigações da polícia.

"Não damos chance para sofrer esse tipo de influência política, como eu, particularmente, nunca testemunhei na Polícia Federal."

Segundo Lima, a Lava Jato "sempre é baseada em provas contundentes", propiciando que Ministério Público Federal faça denúncias baseadas em fatos concretos e que o Poder Judiciário possa julgar, condenando quem tiver que ser condenado, absolvendo quem tiver que ser absolvido.

"Por essa razão a Lava Jato tem o apoio popular, apoio do povo que dá legitimidade para as instituições, como a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, para serem cada vez mais fortes e terem autonomia necessária para continuar investigando de maneira imparcial."

O delegado Igor Romário de Paula, chefe da equipe de delegados da Lava Jato, também refutou a possibilidade de interferência nas investigações.

"Não existe qualquer indício que tenham influência negativa na Lava Jato. Está claro que a Lava Jato não foi e não será barrada por qualquer pessoa no País."

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