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Delcídio tira mais 15 dias de licença médica

O senador nem chegou a retornar à Casa legislativa, porque apresentou o pedido de licença médica logo em seguida


	Delcídio Amaral: parlamentar ficou quase 90 dias preso e foi solto no último dia 18, sob condição de fazer recolhimento domiciliar
 (Jane de Araújo/ Agência Senado)

Delcídio Amaral: parlamentar ficou quase 90 dias preso e foi solto no último dia 18, sob condição de fazer recolhimento domiciliar (Jane de Araújo/ Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2016 às 21h31.

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) apresentou novo pedido de afastamento por licença médica à Mesa Diretora do Senado. Delcídio, que já está afastando para fazer exames, pediu mais 15 dias, contados a partir de terça-feira (8), quando venceria a licença atual.

O parlamentar ficou quase 90 dias preso e foi solto no último dia 18, sob condição de fazer recolhimento domiciliar, podendo sair de casa apenas para trabalhar no Senado.

Delcídio nem chegou a retornar à Casa legislativa, porque apresentou o pedido de licença médica logo em seguida.

Agora, a expectativa é que Delcídio do Amaral retorne ao Senado a partir do dia 23 deste mês. Enquanto isso, corre contra ele o processo de análise de uma representação no Conselho de Ética da Casa, que pode resultar na abertura de processo de cassação de seu mandato.

Nesta sexta-feira, após tomar conhecimento de notícias de que o senador teria fechado acordo de delação premiada com a justiça, o advogado Gilson Dipp, que era um dos responsáveis pela defesa de Delcídio no conselho, deixou a causa.

Delcídio do Amaral foi preso sob acusação de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Ele ofereceu R$ 50 mil por mês e um plano de fuga para que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró não fechasse acordo de colaboração com o Ministério Público.

O filho de Cerveró gravou a conversa e entregou o áudio à Justiça, o que resultou na prisão em flagrante do senador.

Segundo reportagem veiculada ontem (3) pela revista IstoÉ, Delcídio teria dito em delação que tomou a iniciativa a pedido do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

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