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Delator de fraude é suspenso da Prefeitura por 120 dias

Decisão de afastar um dos suspeitos de integrar quadrilha que desviava recursos do Imposto Sobre Serviços foi publicada pela Controladoria-Geral do Município


	Dinheiro: investigações apontam que quatro auditores fiscais da Prefeitura montaram esquema de corrupção envolvendo ISS cobrado de empreendedores imobiliários
 (Getty Images)

Dinheiro: investigações apontam que quatro auditores fiscais da Prefeitura montaram esquema de corrupção envolvendo ISS cobrado de empreendedores imobiliários (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 15h04.

São Paulo - Liberado da prisão nesta segunda-feira, 4, após aceitar a entrada no programa de delação premiada, o servidor público municipal Luís Alexandre Cardoso de Magalhães foi suspenso nesta terça-feira, 5, dos quadros da Prefeitura de São Paulo por 120 dias.

A decisão de afastar um dos suspeitos de integrar a quadrilha que desviava recursos do Imposto Sobre Serviços (ISS) foi publicada nesta terça-feira pela Controladoria-Geral do Município (CGM) no Diário Oficial da Cidade.

De acordo com o Ministério Público (MP), Magalhães aceitou falar sobre o esquema de corrupção e foi o único dos acusados que não teve a prisão prorrogada na sexta-feira, 1.

Os auditores fiscais Eduardo Horle Barcellos, Ronilson Bezerra Rodrigues e Carlos Di Lallo Leite do Amaral permanecem detidos.

A ex-mulher de Magalhães Vanessa Caroline Alcântara afirmou ao MP detalhes do esquema de corrupção. Caroline admitiu que sabia que o dinheiro do servidor público municipal vinha de recursos desviados dos cofres públicos.

"Quem não gosta de jantar num restaurante caro e bom? Eu gosto. Fui apaixonada pelo Luís, mas nunca me envolvi nessa coisa de propina", afirma.

Vanessa diz ainda que Magalhães tentou usá-la como laranja no esquema. As investigações apontam que os quatro auditores fiscais da Prefeitura montaram um esquema de corrupção envolvendo o ISS cobrado de empreendedores imobiliários.

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