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Defesa diz que pedirá revogação da ordem de prisão de Duque

O ex-diretor da Petrobras foi preso preventivamente nesta segunda-feira, 16, em sua casa, no Rio


	Agente da Polícia Federal: segundo a investigação, Duque teria participado do esquema de corrupção instalado na estatal e desbaratado pela força-tarefa da operação
 (Divulgação/Polícia Federal)

Agente da Polícia Federal: segundo a investigação, Duque teria participado do esquema de corrupção instalado na estatal e desbaratado pela força-tarefa da operação (Divulgação/Polícia Federal)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 11h39.

São Paulo - O advogado Renato Moraes, que integra o núcleo de defesa de Renato Duque, disse que ainda não teve acesso à decisão que decretou a nova prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobrás, mas tão logo isso ocorra vai "adotar medidas judiciais cabíveis para reversão do quadro de custódia preventiva".

Duque foi preso preventivamente nesta segunda-feira, 16, em sua casa, no Rio.

Segundo delatores da Lava Jato, ele teria participado do esquema de corrupção instalado na estatal e desbaratado pela força-tarefa da operação.

O ex-diretor já havia sido preso no dia 14 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a Juízo Final, sétima fase da Operação Lava Jato.

Na ocasião, pelo telefone celular, ele queixou-se da prisão e disse a seu advogado. "Que País é esse?" - esta frase de Duque deu nome à décima fase da Lava Jato, deflagrada nesta segunda feira, 16.

A nova ordem de prisão contra Duque foi decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz todas as ações da Lava Jato, porque o ex-diretor de Serviços transferiu 20 milhões de euros da Suíça para o Principado de Mônaco.

A força-tarefa da Lava Jato descobriu que Duque esvaziou contas secretas na Suíça mesmo depois de deflagrada a Lava Jato, em 17 de março de 2014.

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