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Defesa de Andrea Neves reitera pedido de liberdade provisória

A PGR aponta que a irmã do senador afastado Aécio Neves teria pedido R$ 2 milhões durante uma reunião com Joesley Batista

Andrea Neves: a defesa pede liberdade provisória com medidas cautelares alternativas à prisão (Cristiane Mattos/Reuters)

Andrea Neves: a defesa pede liberdade provisória com medidas cautelares alternativas à prisão (Cristiane Mattos/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2017 às 17h37.

Brasília - A defesa de Andrea Neves apresentou nesta quarta-feira, 7, um novo pedido de liberdade, ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob a alegação de que não haveria motivos para mantê-la presa uma vez que "o procurador-geral da República deu por encerrada as investigações contra a requerente" e ofereceu denúncia contra ela.

A PGR aponta que Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), teria pedido, em reunião com o delator Joesley Batista, do Grupo J&F, R$ 2 milhões, em nome do irmão, como uma ajuda para fazer pagamento à defesa de Aécio no Supremo.

O relator do caso é o ministro Marco Aurélio Mello, após redistribuição aceita pelo ministro Fachin, que abriu a investigação.

A defesa afirma que esta é a única suspeita que pesa contra Andrea.

"Não há imputação de nenhuma outra conduta contra a requerente, o que afasta a suposição de que, de sua parte, pudesse haver 'reiteração delituosa'", diz advogado Marcelo Leonardo, que representa a irmã de Aécio Neves.

"É possível e recomendável a substituição da prisão da requerente Andrea Neves por liberdade provisória com medidas cautelares alternativas à prisão", diz a defesa.

O advogado critica também o Ministério Público Federal, que, segundo ele, está demorando para apresentar parecer sobre o pedido feito pela defesa para revogação da prisão.

"Apesar da vista ao PGR para contraminuta de agravo ter sido ordenada, 'com urgência', desde 01/06/2017, até hoje, 07/06/2017, não houve manifestação do Ministério Público, estando a Requerente presa há mais de 20 (vinte) dias", diz a defesa.

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