Decreto autoriza criação do Parque Augusta
Decreto publicado nesta terça-feira, 24, pelo prefeito Fernando Haddad (PT), no Diário Oficial da Cidade, autoriza o poder executivo a criar a área verde
Da Redação
Publicado em 24 de dezembro de 2013 às 12h48.
São Paulo - O Parque Augusta, antiga reivindicação de um grupo de moradores da região central da capital paulista, ganhou mais um passo para ser tirado do papel. Um decreto publicado nesta terça-feira, 24, pelo prefeito Fernando Haddad (PT), no Diário Oficial da Cidade, autoriza o poder executivo a criar a área verde, na esquina das Ruas Augusta, Caio Prado e Marquês de Paranaguá.
Segundo o decreto, "o referido parque terá como referência atividades relacionadas à prática de atividade física, educação ambiental e preservação da memória paulistana".
O texto, contudo, não informa quando o parque será criado, já que o terreno de 25 mil metros quadrados pertence à iniciativa privada e requer desapropriação por parte da Prefeitura.
O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) assinou decreto em 2008 desapropriando o espaço. Porém, a desapropriação ainda não foi executada. Na época, o terreno estava avaliado em R$ 33 milhões. Desde então a área passou por grande valorização imobiliária.
As construtoras Cyrela e Setin planejam erguer duas torres no terreno, mas prometem deixar o resto da área aberto à população e com as 695 árvores de espécies remanescentes da Mata Atlântica.
Prioridades
Críticos da criação do parque defendem que a Prefeitura deveria usar o montante necessário para a desapropriação e a remodelação da área em outras atividades mais essenciais, como a construção de creches e hospitais em áreas periféricas da cidade.
São Paulo - O Parque Augusta, antiga reivindicação de um grupo de moradores da região central da capital paulista, ganhou mais um passo para ser tirado do papel. Um decreto publicado nesta terça-feira, 24, pelo prefeito Fernando Haddad (PT), no Diário Oficial da Cidade, autoriza o poder executivo a criar a área verde, na esquina das Ruas Augusta, Caio Prado e Marquês de Paranaguá.
Segundo o decreto, "o referido parque terá como referência atividades relacionadas à prática de atividade física, educação ambiental e preservação da memória paulistana".
O texto, contudo, não informa quando o parque será criado, já que o terreno de 25 mil metros quadrados pertence à iniciativa privada e requer desapropriação por parte da Prefeitura.
O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) assinou decreto em 2008 desapropriando o espaço. Porém, a desapropriação ainda não foi executada. Na época, o terreno estava avaliado em R$ 33 milhões. Desde então a área passou por grande valorização imobiliária.
As construtoras Cyrela e Setin planejam erguer duas torres no terreno, mas prometem deixar o resto da área aberto à população e com as 695 árvores de espécies remanescentes da Mata Atlântica.
Prioridades
Críticos da criação do parque defendem que a Prefeitura deveria usar o montante necessário para a desapropriação e a remodelação da área em outras atividades mais essenciais, como a construção de creches e hospitais em áreas periféricas da cidade.