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De olho em 2018, Doria promove jantar com democratas

ÀS SETE - O DEM é visto como o principal partido a cortejar o prefeito de SP para uma candidatura ao Planalto, caso ele seja preterido entre os tucanos

Doria e Alckmin: os dois podem disputar as eleições em 2018 (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2017 às 06h17.

Última atualização em 21 de setembro de 2017 às 07h38.

O jogo de aparências está cada vez mais de lado entre os dois principais nomes presidenciáveis dentro do PSDB hoje. Sem cerimônias, o prefeito de São Paulo, João Doria , convidou a cúpula do Democratas para jantar em sua casa na noite desta quinta-feira.

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O DEM é visto como o principal partido a cortejar Doria para uma candidatura ao Planalto em 2018 caso ele seja preterido por Geraldo Alckmin entre os tucanos.

Entre os presentes, estará o prefeito de Salvador, ACM Neto, que é apontado como potencial vice de Doria tanto em uma composição entre tucanos e democratas como em uma chapa pura.

O jantar é mais um episódio na tentativa do prefeito paulistano de consolidar seu nome para 2018. Além disso, ele vem se encontrando com representantes de outros partidos e viajando para diversas cidades do país.

Alckmin também já jantou com representantes do DEM por duas vezes neste ano. O último encontro foi há pouco mais de duas semanas na residência do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ).

O partido estaria dividido sobre o que fazer no próximo ano. Maia é da ala que prefere Alckmin, enquanto Neto fica do lado de Doria. Ainda assim, uma candidatura própria não está descartada.

O medo de ficar conhecido como traidor – Alckmin foi seu principal avalista político -, faz Doria não querer se contrapor publicamente ao padrinho no momento. O tom das declarações, no entanto, já foi mais ameno.

Sabendo utilizar bem sua popularidade, Doria aparece à frente do governador nas pesquisas eleitorais e, por isso, defende que elas sejam o critério de escolha do candidato do PSDB, mas que isso aconteça só no ano que vem.

Já Alckmin prefere que o partido faça prévias, também como forma de constranger o prefeito. Por isso, defende que o partido decida seu representante ainda neste ano.

“Se deixar lá para o meio do ano, quem for candidato, independente de quem seja, acaba saindo de forma improvisada”, disse Alckmin em um evento ontem. No mesmo evento, o governador disse que achou o resultado da pesquisa divulgada na terça “ótimo”, mesmo atrás do prefeito.

“Achei ótima porque está praticamente empatado. Eu não disputo eleição já há vários anos, não disputei a eleição do ano passado […] Também não tenho viajado tanto, então achei ótimo”.

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