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Bolsonaro diz que irá rever demarcação de Raposa Serra do Sol; BNDES adia leilão da Ceal; Incêndio em Manguinhos e mais...

Imagem de arquivo de Jair Bolsonaro: presidente diz que irá rever demarcação indígena em Roraima (NurPhoto / Contributor/Getty Images)

Imagem de arquivo de Jair Bolsonaro: presidente diz que irá rever demarcação indígena em Roraima (NurPhoto / Contributor/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2018 às 07h39.

Última atualização em 18 de dezembro de 2018 às 07h50.

Sem Cuba e Venezuela

A pedido da equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), os líderes de Cuba e da Venezuela foram desconvidados a participar da posse presidencial que ocorrerá em primeiro de janeiro. Em novembro, os dois países haviam recebido o convite para a cerimônia, porém agora, por meio de uma nota, o Ministério das Relações Exteriores pediu para que os chanceleres desconsiderem o pedido. Desde a redemocratização, esta será a primeira vez que um país não é convidado para a posse presidencial do Brasil. Pelo Twitter, o chanceler venezuelano Jorge Arreaza respondeu ao futuro Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que ainda em novembro a Venezuela já havia negado o convite: “não assistiria jamais a posse de um presidente que é a expressão da intolerância, do fascismo e da entrega a interesses contrários à integração latino-americana e caribenha”.

 

Incêndio em Manguinhos

Um incêndio de grandes proporções atingiu a Refinaria de Manguinhos, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, no início da tarde desta segunda-feira, 17. A refinaria informou que o fogo teve início em um caminhão que realizava descarga de combustíveis no local. O incêndio começou às 13h30 e foi contido por volta das 15h20, após ação dos bombeiros. Os caminhões foram destruídos pelo fogo, mas ninguém ficou ferido, segundo a refinaria. Moradores do entorno deixaram suas casas preventivamente por orientação dos bombeiros. Segundo a agência Reuters, as ações da companhia operaram em queda acentuada após o incêndio, caindo cerca de 10%.

 

João de Deus nega

Após se entregar à polícia em uma estrada de terra nos entornos do Distrito Federal, o médium João de Deus negou ter cometido os crimes pelos quais é acusado. A prisão ocorreu ontem, 16, e, nesta segunda-feira, 17, a TV Anhanguera teve acesso ao depoimento completo do médium. Nele, João de Deus nega os mais de 300 estupros dos quais é acusado e também não reconhece movimentações bancárias de cerca de 35 milhões de reais que teria realizado após o início das denúncias. Também nesta segunda-feira, o advogado do médium protocolou um pedido de habeas corpus. A intenção é que ele possa cumprir prisão domiciliar devido à idade, 76 anos.

 

Sem demarcação

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), confirmou nesta segunda-feira, 17, que a demarcação indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, será revista em seu governo. O anúncio veio durante a inauguração de uma escola para filhos de militares no Rio de Janeiro. Bolsonaro afirmou que a área hoje demarcada deve ser “explorada com racionalidade”. Ele também disse que, para ressarcir os índios que hoje vivem no local, seriam entregues “royalties” e promovida a “integração do índio com a sociedade”. As questões ambientais são um dos principais focos de especulação sobre novo governo, e a fala de Bolsonaro pode servir como pista para o tratamento que sua equipe dará à essa pasta a partir do próximo ano.

 

Nova secretária nacional de Justiça

Sergio Moro, futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, anunciou nesta segunda, 17, o nome que tomará frente da Secretaria Nacional de Justiça. O nome é Maria Hilda Marsiaj Pinto, atual subprocuradora-geral da República. Durante entrevista no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), local onde a equipe de transição do governo Bolsonaro trabalha, Moro também já confirmou que ela abdicará de seu cargo no Ministério Público, como ele teve que fazer com sua ocupação de juiz federal.

 

Baixa da Selic

Segundo informações da agência de notícias Reuters, os cinco economistas que mais acertaram as expectativas na pesquisa Focus veem a taxa Selic mais baixa do que o previsto anteriormente. A expectativa é que, para 2019, a taxa básica de juros fique em 7% 一 diferente dos 7,25% previstos pelos mesmos especialistas antes do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom). Na semana passada, o Banco Central manteve a Selic em 6,5% e reafirmou uma baixa histórica causada pelo quadro econômico que ainda necessita ser estimulado.

 

BNDES adia leilão da Ceal

O banco nacional do desenvolvimento econômico e social (BNDES) adiou, nesta segunda-feira, o leilão da Ceal, distribuidora de energia da Eletrobras no Estado de Alagoas. Antes prevista para a próxima quarta-feira, 19, a nova data de oferta para a privatização da empresa ficou para o dia 28 de dezembro. O BNDES não divulgou o motivo do adiamento, mas na última sexta-feira o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, disse esperar mais de um interessado pela distribuidora. A Ceal é considerada a mais atrativa e será a última das seis distribuidora da Eletrobras a ser privatizada.

 

Novo campus do Google

O Google anunciou, nesta segunda-feira 17, investimento de mais de US$1 bilhão em novo campus na cidade de Nova York. O novo local deve ser inaugurado em 2022, na ilha de Manhattan, e terá cerca de 518 mil metros quadrados. A vice-presidente financeira da empresa, Ruth Porat, comentou que o investimento na cidade é “uma grande parte do nosso compromisso de crescer e investir em instalações, escritórios e empregos nos EUA”. Na semana passada, a Apple também havia anunciado um novo campus da companhia, na cidade de Austin e, em novembro, a Amazon divulgou investimento em novos centros na Virgínia e em Nova York.

 

Sinais de recessão

Uma pesquisa realizada pelo New York Times mostrou que os sinais para uma nova recessão no mercado norte-americano estão cada vez mais evidentes. O estudo entrevistou 134 líderes de negócios na cúpula da CEOs de Yale, que reuniu executivos de empresas como a Ford e a Verizon, maior operadora de telemóveis dos Estados Unidos. Nos últimos meses, analistas comentam que já se pode sentir os sinais da recessão, então o ponto central é quando ela virá. Para os entrevistados, variações como a inversão da curva de juros 一 que mede a relação entre as taxas de juros e tempo para empréstimo 一 denotam que os investidores estão mais preocupados com investimentos a curto do que a longo prazo, o que na prática é um indicativo histórico para recessões.

 

Trump critica Fed

Alguns dias antes de nova reunião do Federal Reserve, Banco Central dos EUA, Trump criticou um possível novo aumento de juros — seria o quarto em 2018. Em sua conta do Twitter, o presidente norte americano se manifestou: “É incrível que, com um dólar bem forte e praticamente nenhuma inflação, o exterior explodindo ao nosso redor, Paris em chamas e a China desacelerando, o Fed ainda esteja considerando outro aumento de juros. Aceitem a vitória!”. Em outubro, Trump já havia dito que o presidente do banco “fica alegre ao aumentar as taxas de juros”.

 

NY e a legalização da maconha

Durante um discurso em Manhattan, Andrew M. Cuomo, atual governador do estado de Nova York, demonstrou interesse em discutir a legalização da maconha para uso recreativo no estado no ano de 2019. Enquanto traçava a programação dos 100 primeiros dias de seu terceiro mandato, Cuomo falou sobre a existência de dois sistemas de justiça diferentes em NY: “um para os ricos e bem de vida, e outro para todo o resto”, explicou. Segundo o New York Times, a legalização poderia trazer mais de US$1,7 milhão em vendas anuais para o estado. “Vamos legalizar o uso recreativo e adulto da maconha de uma vez por todas”, disse o governador.

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